Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />
Notar-se-á que a mo<strong>de</strong>rna teoria da evolução, especialmente a <strong>de</strong> Haekel, se fosse<br />
completamente invertida, seria quase perfeita e estaria <strong>de</strong> acordo com os conhecimentos da<br />
ciência oculta.<br />
O mo<strong>no</strong> é um homem <strong>de</strong>generado.<br />
Os pólipos são a última <strong>de</strong>generação <strong>de</strong>ixada pelos mamíferos. Os musgos são as<br />
últimas <strong>de</strong>generações do rei<strong>no</strong> vegetal.<br />
O rei<strong>no</strong> mineral é a meta final das formas <strong>de</strong> todos os rei<strong>no</strong>s quando alcançam o<br />
máximo <strong>de</strong> <strong>de</strong>generação. O carvão <strong>de</strong> pedra exemplifica isto: resulta <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira petrificada<br />
ou, <strong>de</strong> restos fossilizados <strong>de</strong> várias formas animais. O próprio granito, coisa que nenhum<br />
homem <strong>de</strong> ciência admitirá, é originalmente tão vegetal como o próprio carvão. O<br />
mineralogista erudito explicará que está composto <strong>de</strong> blenda, feldspato e mica, porém o<br />
clarivi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>senvolvido, que po<strong>de</strong> ler a Memória da Natureza milhões <strong>de</strong> a<strong>no</strong>s atrás,<br />
po<strong>de</strong>rá completar esta afirmação dizendo: “Sim, e o que chamais <strong>de</strong> blenda e feldspato não<br />
são mais do que as folhas e pedúnculos <strong>de</strong> flores pré-históricas, e a mica é tudo quanto resta<br />
<strong>de</strong> suas pétalas”.<br />
Os ensinamentos ocultos sobre a evolução, estão corroborados pela ciência<br />
embriológica, que mostra a vida antenatal como uma recapitulação <strong>de</strong> todos os estados<br />
passados <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Não é possível distinguir a diferença entre o óvulo <strong>de</strong> um ser<br />
huma<strong>no</strong>, o <strong>de</strong> alguns mamíferos superiores e, até, o dos vegetais mais elevados, nem<br />
mesmo ao microscópio. Não se po<strong>de</strong> dizer se o óvulo examinado é animal ou huma<strong>no</strong>.<br />
Mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolverem algumas fases iniciais do crescimento embrionário os<br />
especialistas não po<strong>de</strong>m indicar a diferença entre um embrião animal e huma<strong>no</strong>.<br />
Estudando o óvulo do animal durante todo o período <strong>de</strong> gestação, observa-se que<br />
somente passa através dos estados mineral e vegetal e nasce quando chega ao estado<br />
animal. A Vida que anima esse óvulo passou através da evolução mineral do Período Solar,<br />
da vida vegetal <strong>no</strong> Período Lunar e, agora, vê-se forçada a <strong>de</strong>ter-se <strong>no</strong> grau animal do<br />
Período Terrestre.<br />
Quanto à Vida que emprega o óvulo huma<strong>no</strong>, teve existência mineral <strong>no</strong> Período <strong>de</strong><br />
Satur<strong>no</strong>, vegetal <strong>no</strong> Período Solar e passou pelo estado animal <strong>no</strong> Período Lunar. Como tem<br />
alguma margem para exercer a Epigênese, alcançado o estado animal segue adiante até<br />
chegar ao estado huma<strong>no</strong>. O pai e a mãe dão, <strong>de</strong> seus corpos, a substância <strong>de</strong> que se<br />
constrói o corpo da criança mas, especialmente nas raças superiores, a Epigênese permite<br />
agregar algo, o que torna a criança diferente <strong>de</strong> seus pais.<br />
Quando a Epigênese não atua, ou se torna inativa <strong>no</strong> indivíduo, na família, nação ou<br />
raça, cessa a evolução e começa a <strong>de</strong>generação.<br />
UMA ALMA VIVENTE?<br />
De sorte que as duas <strong>de</strong>scrições bíblicas sobre a Criação harmonizam-se<br />
perfeitamente.<br />
Uma refere-se à Forma, construída através da experiência mineral, vegetal e animal<br />
até, por último, chegar ao homem. A outra diz que a Vida, agora animando as formas<br />
humanas, manifestou-se antes da Vida que anima as Formas dos <strong>de</strong>mais rei<strong>no</strong>s.<br />
Uma só das duas <strong>de</strong>scrições sobre a Criação não teria sido suficiente. Há, <strong>no</strong><br />
segundo capítulo, particularida<strong>de</strong>s muito importantes, ocultas na narrativa da criação do<br />
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