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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

Generationis”, on<strong>de</strong> já <strong>de</strong>monstrava que <strong>no</strong> óvulo huma<strong>no</strong> não há o me<strong>no</strong>r traço do<br />

organismo em perspectiva, que sua evolução se traduz na adição <strong>de</strong> <strong>no</strong>vas formações,<br />

enfim, na construção <strong>de</strong> algo que não está latente <strong>no</strong> óvulo.<br />

Haekel, gran<strong>de</strong> e valoroso estudante da Natureza, e que esteve muito próximo do<br />

conhecimento da verda<strong>de</strong> completa sobre a evolução, diz da “Theoriae Generationis”:<br />

“Apesar do seu peque<strong>no</strong> alcance e da difícil termi<strong>no</strong>logia, é uma das mais valiosas obras da<br />

literatura biológica”.<br />

Disse Haekel em seu livro “Antropogênese”: “Em <strong>no</strong>ssos dias é plenamente<br />

injustificado chamar-se à Epigênese uma hipótese; estamos plenamente convencidos <strong>de</strong> que<br />

é um fato, e po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>monstrá-lo, a qualquer momento, com auxílio do microscópio”.<br />

Um construtor seria um pobre expoente <strong>de</strong> sua habilida<strong>de</strong> se construísse casas<br />

limitando-se a seguir um <strong>de</strong>terminado mo<strong>de</strong>lo aprendido do seu mestre, e não pu<strong>de</strong>sse<br />

alterá-lo para satisfazer <strong>no</strong>vas exigências. Para alcançar êxito, <strong>de</strong>ve po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>senhar casas<br />

<strong>no</strong>vas e melhores, aperfeiçoando o que a experiência mostre como inútil <strong>no</strong>s edifícios<br />

anteriormente construídos. A força que o construtor dirige agora para fora, para construir<br />

casas cada vez mais adaptadas às <strong>no</strong>vas condições e exigências, <strong>no</strong>s Períodos passados, foi<br />

empregada na construção <strong>de</strong> veículos <strong>no</strong>vos e melhores para evolução do Ego.<br />

Partindo do mais simples organismo, a Vida que é agora Homem construiu as<br />

Formas apropriadas às suas necessida<strong>de</strong>s. Em <strong>de</strong>vido tempo, à medida que as entida<strong>de</strong>s<br />

progrediam, tor<strong>no</strong>u-se evi<strong>de</strong>nte que <strong>no</strong>vos aperfeiçoamentos <strong>de</strong>veriam ser acrescentados às<br />

formas. Estes melhoramentos tornaram-se incompatíveis com as linhas <strong>de</strong> construção<br />

anteriormente seguidas. Deveria ser iniciada a construção <strong>de</strong> <strong>no</strong>vas formas, que não<br />

contivessem nenhum dos enga<strong>no</strong>s anteriores. Conforme a experiência ensi<strong>no</strong>u, tais enga<strong>no</strong>s<br />

impediram o <strong>de</strong>senvolvimento posterior.<br />

Dessa maneira, a vida evolucionante ficou apta a obter progressos posteriores em<br />

<strong>no</strong>vas formas e por graus sucessivos vai aperfeiçoando seus veículos. Esse aprimoramento<br />

continua sem cessar, sempre adiante. Para estar na vanguarda do progresso, o homem<br />

construiu seus corpos a partir <strong>de</strong> algo semelhante à ameba, daí até à forma humana do<br />

selvagem e, daí, através <strong>de</strong> sucessivos graus, até às raças mais avançadas, as que estão<br />

usando atualmente os corpos altamente organizados na Terra. Entre as mortes e<br />

nascimentos estamos constantemente construindo corpos para funcionar em <strong>no</strong>ssas vidas.<br />

Alcançarão um grau <strong>de</strong> eficiência maior do que o que tem atualmente. Se cometemos erros<br />

<strong>de</strong> construção, durante os nascimentos, far-se-ão evi<strong>de</strong>ntes quando empreguemos o corpo<br />

na próxima vida terrestre. É <strong>de</strong> suma importância perceber e compreen<strong>de</strong>r <strong>no</strong>ssos erros,<br />

para evitá-los vida após vida.<br />

Assim como o construtor <strong>de</strong> casas fracassaria comercialmente se não melhorasse<br />

continuamente seus métodos para correspon<strong>de</strong>r às exigências do seu negócio, assim<br />

também os que a<strong>de</strong>rem persistentemente às formas antigas fracassam, não po<strong>de</strong>m elevar-se<br />

com a onda <strong>de</strong> vida e ficam “atrasados”. Ocupam as formas abandonadas pelos pioneiros,<br />

como já se explicou, e formam as raças inferiores ou, também, as espécies inferiores do<br />

rei<strong>no</strong> em que estejam evolucionando. A vida passou através <strong>de</strong> estados semelhantes ao<br />

mineral, vegetal e animal e através das raças humanas inferiores, até chegar ao homem<br />

adiantado <strong>de</strong> hoje. Os que fracassaram ao longo do caminho foram-se atrasando e não<br />

pu<strong>de</strong>ram alcançar o tipo necessário para conservarem-se na vanguarda da evolução.<br />

Tomaram as formas abandonadas pelos adiantados e, usando-as como graus intermediários,<br />

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