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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

Em todo o transcurso do evolução, através dos períodos, globos, revoluções e raças,<br />

aqueles que não melhoram, por não formarem <strong>no</strong>vas características, ficam para trás e<br />

começam imediatamente a <strong>de</strong>generar. Só os que permanecem plásticos, flexíveis e<br />

adaptáveis po<strong>de</strong>m mo<strong>de</strong>lar <strong>no</strong>vas formas, apropriadas à expressão da consciência que se<br />

expan<strong>de</strong>. Só a vida capaz <strong>de</strong> cultivar as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aperfeiçoamento, inerentes na<br />

forma que anima, po<strong>de</strong> evolucionar com os adiantados <strong>de</strong> qualquer onda <strong>de</strong> vida. Todos os<br />

outros ficam atrasados.<br />

É esta a medula do ocultismo. O progresso não é um simples <strong>de</strong>senvolvimento nem,<br />

tampouco, Involução e Evolução. Além da Involução e da Evolução, há um terceiro fator, a<br />

Epigênese, que completa a tría<strong>de</strong>.<br />

As primeiras duas palavras são familiares a todos os que estudaram a Vida e a<br />

Forma. Admite-se, geralmente, que a involução do espírito na matéria tem o objetivo <strong>de</strong><br />

construir a forma, mas não se reconhece tão comumente que a Involução do Espírito corre<br />

paralela à Evolução da Forma.<br />

Des<strong>de</strong> o princípio do Período <strong>de</strong> Satur<strong>no</strong> até a Época Atlante, quando “os olhos do<br />

homem foram abertos” pelos espíritos Lucíferos, as ativida<strong>de</strong>s do homem (ou força-vital<br />

que se converteu em homem) eram dirigidas principalmente para <strong>de</strong>ntro. Essa mesma força<br />

que o homem agora emprega ou irradia para construir estradas <strong>de</strong> ferro e vapores,<br />

empregava-se internamente para construir um veículo através do qual pu<strong>de</strong>sse manifestarse.<br />

Este veículo é tríplice, analogamente ao espírito que o construiu. A forma evolui,<br />

construída pelo espírito. Durante essa construção, o espírito involui até que, nela<br />

penetrando, partiu para a própria evolução. Os melhoramentos ou aperfeiçoamentos da<br />

forma são resultado da Epigênese.<br />

Logo, o po<strong>de</strong>r que o homem agora emprega para melhorar as condições externas foi<br />

empregado durante a Involução com propósitos <strong>de</strong> crescimento inter<strong>no</strong>.<br />

Há forte tendência em consi<strong>de</strong>rar tudo o que existe como resultado <strong>de</strong> algo que foi.<br />

Olha-se a Evolução como simples <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> perfectibilida<strong>de</strong>s germinais. Tal<br />

concepção exclui a Epigênese do esquema das coisas, não suce<strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong> alguma <strong>de</strong><br />

construir-se algo <strong>no</strong>vo, nenhuma margem para a originalida<strong>de</strong>.<br />

O ocultista crê que o propósito da evolução é o <strong>de</strong>senvolvimento do homem <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

um Deus estático a um Deus dinâmico, um Criador. Se o <strong>de</strong>senvolvimento que atualmente<br />

efetua constituísse a sua educação, e se o seu progresso representasse simplesmente a<br />

expansão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s latentes, on<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>ria a criar ?<br />

Se o <strong>de</strong>senvolvimento do homem consistisse unicamente em apren<strong>de</strong>r a construir<br />

formas cada vez melhores, <strong>de</strong> acordo com os mo<strong>de</strong>los já existentes na mente do seu<br />

Criador, na melhor hipótese po<strong>de</strong>ria converter-se num bom imitador mas nunca num<br />

criador.<br />

Para tornar-se um criador original e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte é necessário, <strong>no</strong> seu<br />

exercitamento, que tenha suficiente margem <strong>de</strong> emprego <strong>de</strong> sua originalida<strong>de</strong> individual. É<br />

isso que distingue a criação da imitação. Conservam-se certas características da forma<br />

antiga necessária ao progresso mas, em cada <strong>no</strong>vo renascimento, a Vida Evolucionante<br />

acrescenta tantos aperfeiçoamentos originais quantos sejam necessários para sua expressão<br />

ulterior.<br />

A vanguarda da ciência encontra-se a cada momento frente à Epigênese, como um<br />

fato real em qualquer domínio da Natureza. Em 1759 Gaspar Wolff publicou sua “Theoria<br />

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