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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

tratar-se da eletricida<strong>de</strong>, mas o <strong>no</strong>me nada explica. Nada sabemos da força em si mesma:<br />

vemos e ouvimos unicamente os seus efeitos.<br />

Se colocarmos um prato <strong>de</strong> água gelada numa atmosfera <strong>de</strong> baixíssima temperatura,<br />

logo começarão a formar-se cristais <strong>de</strong> gelo, e po<strong>de</strong>remos observar então o processo <strong>de</strong> sua<br />

formação. As linhas em que a água se cristaliza foram durante todo o tempo linhas <strong>de</strong> força<br />

invisíveis até o momento do congelamento da água. As maravilhosas “flores <strong>de</strong> gelo” que a<br />

geada forma <strong>no</strong>s vidros das janelas são manifestações visíveis das correntes dos Mundos<br />

superiores que atuam constantemente sobre nós e, embora ig<strong>no</strong>radas pela maioria, nem por<br />

isso são me<strong>no</strong>s po<strong>de</strong>rosas.<br />

Os Mundos superiores são portanto os mundos das causas, das forças, <strong>de</strong> forma que<br />

não po<strong>de</strong>remos compreen<strong>de</strong>r bem este mundo inferior sem conhecer os outros e sem<br />

compreen<strong>de</strong>r as forças e as causas, das quais todas as coisas materiais são meros efeitos.<br />

Tais Mundos superiores - comparada a sua realida<strong>de</strong> com a do Mundo Físico - são<br />

na verda<strong>de</strong>, por estranho que pareça, muito mais reais, e embora para a maioria sejam<br />

miragens, ou pelo me<strong>no</strong>s pouco substanciais, certo é serem os objetos que neles se<br />

encontram muito mais permanentes e in<strong>de</strong>strutíveis do que os objetos do Mundo Físico.<br />

Isto será facilmente compreendido por meio <strong>de</strong> um exemplo. Na construção <strong>de</strong> uma casa, o<br />

arquiteto não começa adquirindo ao acaso os materiais necessários, e contratando os<br />

trabalhadores para levantarem-na, sem previamente i<strong>de</strong>alizar ou traçar um pla<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

construção. Primeiramente ele “i<strong>de</strong>aliza a casa”, que gradualmente assume uma forma em<br />

sua mente. Finalmente surge uma idéia clara da casa, isto é, um pensamento-forma da casa.<br />

A casa é ainda invisível para todos, me<strong>no</strong>s para o arquiteto, que a torna objetiva <strong>no</strong><br />

papel. Ele <strong>de</strong>senha o pla<strong>no</strong>, e por meio <strong>de</strong>ssa imagem objetiva do seu pensamento-forma os<br />

trabalhadores constróem a casa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong> ferro, ou <strong>de</strong> pedra, exatamente <strong>de</strong> acordo<br />

com esse pensamento-forma originado pelo arquiteto. Assim o pensamento-forma se<br />

converte em realida<strong>de</strong> material.<br />

O materialista afirmará que a casa construída é muito mais real, durável e<br />

substancial que sua imagem criada na mente do arquiteto. Mas, vejamos: A casa não<br />

po<strong>de</strong>ria ter sido construída sem esse pensamento-forma. O objeto material po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>struído pela dinamite, pelo terremoto, pelo fogo ou pelo tempo, mas o pensamento-forma<br />

subsistirá. Subsistirá enquanto o arquiteto viver, e por meio <strong>de</strong>sse pensamento po<strong>de</strong>rão ser<br />

construídas inúmeras casas iguais àquela que foi <strong>de</strong>struída. Nem mesmo o próprio arquiteto<br />

po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>struí-lo, pois até <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sua morte esse seu pensamento-forma po<strong>de</strong> ser<br />

recuperado por aquele que, suficientemente <strong>de</strong>senvolvido, seja capaz <strong>de</strong> ler na memória da<br />

natureza, da qual <strong>no</strong>s ocuparemos mais adiante.<br />

Visto portanto quanto é razoável a existência <strong>de</strong> tais Mundos, que existem em volta<br />

e perto <strong>de</strong> nós, convencidos <strong>de</strong> sua realida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> sua permanência e da utilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

conhecimento acerca <strong>de</strong>les, examinemo-los distinta e separadamente, começando pelo<br />

Mundo Físico.<br />

A REGIÃO QUÍMICA DO MUNDO FÍSICO<br />

Nos ensinamentos <strong>Rosacruz</strong>es, o Universo divi<strong>de</strong>-se em sete diferentes Mundos ou<br />

estados <strong>de</strong> matéria, a saber:<br />

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