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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

compreen<strong>de</strong>r, embora <strong>de</strong> limitada maneira, que “o caminho do transgressor é muito duro” e<br />

que <strong>de</strong>via “temer a Deus” ou ao Guia condutor.<br />

De todos os escolhidos como “semente” da <strong>no</strong>va raça só uns poucos permaneceram<br />

fiéis. A maioria rebelou-se e, pelo que lhes tocava, frustaram completamente o propósito do<br />

Lí<strong>de</strong>r ao casarem-se com membros <strong>de</strong> outras raças Atlantes e ao transmitir, assim, sangue<br />

inferior aos seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. Isto é o que preten<strong>de</strong> significar a passagem da Bíblia, ao<br />

referir-se aos filhos <strong>de</strong> Deus que se casaram com as filhas dos homens.<br />

Em consequência <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>sobediência, foram abandonados e “perdidos”. Os que<br />

permaneceram fiéis também morreram, <strong>no</strong> que respeita ao corpo, <strong>no</strong> Deserto <strong>de</strong> Gobi (o<br />

Deserto) na Ásia Central, o berço <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssa raça atual e, renascendo como <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />

si próprios, herdaram a “Terra da Promissão”, a Terra, tal como é agora. Constituem as<br />

raças árias, nas quais a razão se <strong>de</strong>senvolve para a perfeição.<br />

Os rebel<strong>de</strong>s abandonados foram os Ju<strong>de</strong>us, cuja maioria ainda é governada mais<br />

pela faculda<strong>de</strong> atlante da astúcia do que pela razão. Nesse, o sentimento <strong>de</strong> raça é tão forte<br />

que só distinguem duas classes <strong>de</strong> homens: Ju<strong>de</strong>us e Gentios. Desprezam as <strong>de</strong>mais nações<br />

que, por sua vez, em vista da sua astúcia, egoísmo e avareza os <strong>de</strong>sprezam também. Não se<br />

nega carida<strong>de</strong>, mas fazem-na, principalmente se não exclusivamente, entre seu próprio<br />

povo, e poucas vezes internacionalmente, como aconteceu <strong>no</strong> caso dos <strong>de</strong>sastres ocorridos<br />

na Itália em consequência dos terremotos, em cuja ocasião todas as barreiras <strong>de</strong> credos,<br />

raças e nacionalida<strong>de</strong>s foram esquecidas ante o sentimento <strong>de</strong> simpatia humana.<br />

Perante tais casos, como <strong>no</strong> <strong>de</strong>sastre <strong>de</strong> São Francisco, evi<strong>de</strong>ncia-se a natureza<br />

espiritual interna do homem, mais do que em quaisquer outras circunstâncias. O observador<br />

atento po<strong>de</strong>, então, discernir a tendência evolutiva. O coração sente e reconhece a gran<strong>de</strong><br />

verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> que somos todos irmãos, e <strong>de</strong> que a <strong>de</strong>sgraça <strong>de</strong> um é realmente sentida por<br />

todos, embora <strong>no</strong>s esqueçamos disso em meio das lutas <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssa vida diária. Tais inci<strong>de</strong>ntes<br />

são indicativos da direção evolutiva. Depois da razão o homem será dominado pelo Amor<br />

que, atualmente, ainda age in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente, e, às vezes, até contrariando os ditados da<br />

razão. Essa a<strong>no</strong>malia ocorre porque atualmente, o amor é raras vezes altruístas e nem<br />

sempre <strong>no</strong>ssa razão é certa. Na “Nova Galiléia”, a próxima Sexta Época, o Amor far-se-á<br />

altruísta e a razão aprovará seus ditames. A <strong>Fraternida<strong>de</strong></strong> Universal realizar-se-á plenamente<br />

e cada um trabalhará para o bem <strong>de</strong> todos. O egoísmo será coisa do passado.<br />

Para alcançar este esperado fim, será necessário selecionar outro “povo escolhido”<br />

nas atuais linhagens <strong>de</strong> reserva. Será o núcleo don<strong>de</strong> possa surgir a <strong>no</strong>va raça. Tal escolha<br />

não se fará contra a vonta<strong>de</strong> dos escolhidos, cada homem <strong>de</strong>ve eleger-se e entrar<br />

voluntariamente nas fileiras.<br />

As raças são traços evanescentes da evolução. Antes <strong>de</strong> terminar a Época Lemúrica<br />

houve um povo eleito, o antecessor das raças atuantes, diferente da humanida<strong>de</strong> comum<br />

daquele tempo. Da quinta raça Atlante foi selecionado outro “povo escolhido”, <strong>de</strong> que<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ram as raças árias. Cinco já passaram e haverá duas mais. Antes do começo <strong>de</strong><br />

uma <strong>no</strong>va época, haverá “um <strong>no</strong>vo céu e uma <strong>no</strong>va terra”, isto é, mudar-se-ão os caracteres<br />

físicos da Terra. Sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> diminuirá também. Haverá uma raça <strong>no</strong> princípio da<br />

próxima época. Depois, <strong>de</strong>saparecerá todo o pensamento ou sentimento <strong>de</strong> raça. A<br />

humanida<strong>de</strong> constituirá uma vasta fraternida<strong>de</strong> sem qualquer distinção. As raças são<br />

simples <strong>de</strong>graus evolutivos pelos quais <strong>de</strong>vemos passar; caso contrário não haveria<br />

progresso algum para os espíritos que nelas renascem. Porém, embora necessários, são<br />

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