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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

CAPITULO XIII<br />

RETORNO À BÍBLIA<br />

Em <strong>no</strong>ssos tempos, o espírito missionário é muito forte. As igrejas oci<strong>de</strong>ntais<br />

enviam continuamente missionários ao mundo inteiro para converter aos seus credos os<br />

povos <strong>de</strong> todas as nações. Nesses esforços <strong>de</strong> proselitismo não estão sós; o Oriente iniciou<br />

também uma forte invasão dos campos oci<strong>de</strong>ntais. Muitos cristãos, <strong>de</strong>scontentes com os<br />

credos e dogmas clericais, em busca da verda<strong>de</strong> que satisfizesse aos anseios <strong>de</strong> sua<br />

inteligência e <strong>de</strong> uma explicação a<strong>de</strong>quada dos problemas da vida, familiarizaram-se com<br />

os ensinamentos orientais do Budismo, Induísmo, etc., e muitos aceitaram.<br />

Do ponto <strong>de</strong> vista oculto, os esforços missionários, sejam do Oriente ou do<br />

Oci<strong>de</strong>nte, não são <strong>de</strong>sejáveis. São contrários ao pla<strong>no</strong> da evolução. Os gran<strong>de</strong>s Lí<strong>de</strong>res da<br />

humanida<strong>de</strong> encarregados do <strong>no</strong>sso <strong>de</strong>senvolvimento, prestam-<strong>no</strong>s a necessária ajuda nesse<br />

sentido. A religião é um <strong>de</strong>sses auxílios. Há muito boas razões para que a Bíblia, que<br />

contém não uma mas duas religiões, a Cristã e a Judaica, tenha sido dada ao Oci<strong>de</strong>nte. Se<br />

diligentemente procurarmos a luz veremos a Suprema Sabedoria oferecida por esta dupla<br />

religião, apropriada como nenhuma outra religião atual, às <strong>no</strong>ssas necessida<strong>de</strong>s especiais.<br />

Esclarecendo melhor este assunto tratemos, neste capítulo, <strong>de</strong> alguns pontos já examinados<br />

em outras páginas <strong>de</strong>ste livro.<br />

Durante as Épocas Polar, Hiperbórea e Lemúrica o homem ainda não possuía<br />

mente. Era tarefa fácil guiar a humanida<strong>de</strong> comparativamente à Época atual. Quando essa<br />

perturbadora faculda<strong>de</strong> foi obtida, durante a primeira parte da Época Atlante, <strong>de</strong>senvolveu a<br />

astúcia, produto da mente não governada pelo espírito. A astúcia une-se ao <strong>de</strong>sejo sem ter<br />

em conta se este é bom ou mau, ou se po<strong>de</strong> trazer alegria ou dor.<br />

A meio da Época Atlante, o espírito penetrou completamente <strong>no</strong>s seus veículos e<br />

começou a trabalhar na mente, produzindo o Pensamento e a Razão: a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>duzir uma causa pelo efeito da ativida<strong>de</strong> do próprio pensamento. A faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

raciocínio ou lógica <strong>de</strong>senvolveu-se mais completamente na Época Ária. Os semitas<br />

originais (a quinta raça da Época Atlante) constituíram um “povo escolhido”, <strong>de</strong>stinado a<br />

levar essa faculda<strong>de</strong> germinal a tal ponto <strong>de</strong> maturação que impregnasse completamente<br />

seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes, para se converterem em uma Nova Raça.<br />

A transmutação da astúcia em razão não foi tarefa fácil. As primeiras<br />

transformações na natureza humana, sim, efetuaram-se facilmente. A humanida<strong>de</strong> podia ser<br />

guiada sem dificulda<strong>de</strong>s porque não tinha <strong>de</strong>sejos conscientes nem mente para dirigir-se.<br />

Mas, os semitas originais tornaram-se suficientemente astutos para sentir as limitações <strong>de</strong><br />

sua liberda<strong>de</strong> e para escapar, repetidas vezes, das medidas tomadas para mantê-los na linha<br />

evolutiva. A tarefa tor<strong>no</strong>u-se sumamente difícil por ser necessário que tivessem alguma<br />

liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha a fim <strong>de</strong>, em <strong>de</strong>vido tempo, po<strong>de</strong>rem apren<strong>de</strong>r a dominar-se. Nesse<br />

sentido, foi <strong>de</strong>cretada uma lei <strong>de</strong> recompensa imediata para a obediência e <strong>de</strong> castigo<br />

instantâneo para a violação <strong>de</strong>la. O homem foi, <strong>de</strong>ste modo, ensinado a raciocinar e a<br />

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