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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

semente das sete raças da Época Ária, dando-se-lhe potencialmente as qualida<strong>de</strong>s que<br />

<strong>de</strong>viam ser <strong>de</strong>senvolvidas por seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes.<br />

Durante as ida<strong>de</strong>s anteriores (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o começo do Período <strong>de</strong> Satur<strong>no</strong> e através dos<br />

períodos Solar e Lunar, até as passadas três revoluções e meia do Período Terrestre, Épocas<br />

Polar, Hiperbórea, Lemúrica e a primeira parte da Atlante) o homem foi guiado por Seres<br />

Superiores, sem que pu<strong>de</strong>sse fazer a me<strong>no</strong>r escolha porque, nesses tempo, era incapaz <strong>de</strong><br />

digirir-se, não tinha ainda <strong>de</strong>senvolvido mente própria. Por fim, chegou o tempo <strong>de</strong><br />

começar a guiar-se por si, a fim <strong>de</strong> prosseguir <strong>no</strong> <strong>de</strong>senvolvimento futuro. Devia apren<strong>de</strong>r a<br />

ser in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e assumir a responsabilida<strong>de</strong> dos seus próprios atos. Anteriormente, era<br />

obrigado a obe<strong>de</strong>cer às or<strong>de</strong>ns do seu Senhor ou Regente; agora, <strong>de</strong>via separar seus<br />

pensamentos dos visíveis guias, os Senhores <strong>de</strong> Vênus, a quem adorou como mensageiros<br />

<strong>de</strong> Deus e dirigi-los à idéia do verda<strong>de</strong>iro Deus, Criador invisível do Sistema. O homem<br />

<strong>de</strong>via apren<strong>de</strong>r a adorar e a obe<strong>de</strong>cer às or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> um Deus a Quem não podia ver.<br />

O Guia chamou o povo. Reunindo, dirigiu-lhe a palavra <strong>de</strong> forma que assim<br />

po<strong>de</strong>mos expressar:<br />

“Anteriormente, vistes Aqueles que vos guiavam. Sabeis porém, que há Guias <strong>de</strong><br />

maiores graus <strong>de</strong> esplendor, superiores aos primeiros, que nunca vistes mas que vos<br />

guiaram sempre, grau a grau, na evolução da consciência.<br />

Exaltado e acima <strong>de</strong> todos esses Seres gloriosos está o Deus invisível, criador do<br />

céu e da terra sobre a qual estais. Ele quis dar-vos domínio sobre toda a terra, para que<br />

possais frutificar e multiplicar-vos nela.<br />

Deveis adorar a este Deus invisível mas adorá-Lo em Espírito e Verda<strong>de</strong>, e não<br />

fazer nenhuma imagem d'Ele, nem procurar pintá-Lo semelhante a vós, porque ele está<br />

presente em todas as partes e além <strong>de</strong> toda comparação ou semelhança.<br />

Se seguir<strong>de</strong>s os Seus preceitos Ele vos abençoará abundantemente e vos cumulará<br />

<strong>de</strong> bens. Se vos afastar<strong>de</strong>s dos Seus caminhos, os males virão sobre vós. A escolha é vossa.<br />

Sois livres, mas <strong>de</strong>vereis sofrer as consequências <strong>de</strong> vossos próprios atos”.<br />

A educação do homem efetua-se em quatro gran<strong>de</strong>s etapas. Na primeira age-se<br />

sobre ele, <strong>de</strong> fora, enquanto permanece inconsciente. Depois, é colocado sob a direção dos<br />

Mensageiros Divi<strong>no</strong>s e Reis, a quem vê, e a cujas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer. Em terceira etapa<br />

ensina-se-lhe a reverenciar as or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> um Deus a Quem não vê. Finalmente, apren<strong>de</strong> a<br />

elevar-se sobre toda or<strong>de</strong>m, a converter-se em uma lei em si mesmo. Conquistando-se a si,<br />

apren<strong>de</strong> a viver voluntariamente, em harmonia com a Or<strong>de</strong>m da Natureza, que é a Lei <strong>de</strong><br />

Deus.<br />

Quatro são também os graus que o homem segue até chegar a Deus.<br />

No primeiro, por meio do medo, adora a Deus a Quem começa a pressentir, fazendo<br />

sacrifícios para agradá-Lo, como fazem os fetichistas.<br />

Depois, apren<strong>de</strong> a olhar a Deus como um Doador <strong>de</strong> todas as coisas e a esperar<br />

d'Ele benefícios materiais, agora e sempre. Sacrifica por avareza, esperando que o Senhor<br />

lhe dê cem por um, ou para livrar-se do castigo imediato, como pragas, guerras, etc.<br />

Logo, ensina-se ao homem a adorar a Deus com orações e a viver em boa vida, a<br />

cultivar a fé num Céu on<strong>de</strong> obterá recompensas <strong>no</strong> futuro, e a abster-se do mal, para que<br />

possa livrar-se do castigo futuro do Infer<strong>no</strong>.<br />

Por último, chega a um ponto em que po<strong>de</strong> agir bem sem pensar na recompensa ou<br />

<strong>no</strong> castigo, simplesmente porque “é justo agir retamente”. Ama o bem por ser o bem e<br />

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