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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

Tal é a sábia <strong>de</strong>cisão dos Irmãos Maiores: guardam este e outros profundos segredos<br />

da Natureza até que o homem se encontre em condições <strong>de</strong> empregá-los para melhoramento<br />

da raça, para glória <strong>de</strong> Deus, e não para aproveitamento ou engran<strong>de</strong>cimento pessoal.<br />

A perda do po<strong>de</strong>r dos Atlantes sobre as forças vitais condicio<strong>no</strong>u a continuida<strong>de</strong> da<br />

evolução do homem. Limitado esse po<strong>de</strong>r, não importava a gran<strong>de</strong>za do seu egoísmo,<br />

porque já não podia <strong>de</strong>struir-se nem à Natureza, como teria sido o caso se o crescente<br />

egoísmo fosse acompanhado do gran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r que possuía <strong>no</strong> primitivo estado <strong>de</strong> i<strong>no</strong>cência.<br />

O pensamento que age somente <strong>no</strong> homem não tem po<strong>de</strong>r algum sobre a Natureza e nunca<br />

po<strong>de</strong> pôr em perigo a humanida<strong>de</strong>, como teria sido possível se as forças da Natureza<br />

estivessem sob o domínio do homem.<br />

Os Semitas originais, por meio da mente, regulavam até certo ponto seus <strong>de</strong>sejos.<br />

Aliás, em vez <strong>de</strong> simples <strong>de</strong>sejos, mostravam astúcia e malícia, pelos quais esse povo<br />

procurava atingir seus fins egoístas. Apesar <strong>de</strong> turbulentos, apren<strong>de</strong>ram a refrear as paixões<br />

em gran<strong>de</strong> extensão e a realizar seus propósitos por meio da astúcia, mais sutil e mais<br />

potente do que a simples força bruta. Descobriam, pela primeira vez, que o cérebro é<br />

superior ao músculo.<br />

No transcurso da existência <strong>de</strong>ssa raça, a atmosfera da Atlântida começou a clarearse<br />

<strong>de</strong>finitivamente, e o ponto já mencionado do corpo vital pôs-se em correspondência com<br />

o seu companheiro do corpo <strong>de</strong>nso. A combinação dos acontecimentos <strong>de</strong>u a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

ver os objetos com clarida<strong>de</strong> e niti<strong>de</strong>z, com contor<strong>no</strong>s bem <strong>de</strong>finidos, porém, isto também<br />

se obteve com a perda da visão dos mundos inter<strong>no</strong>s.<br />

Assim, po<strong>de</strong>mos comprovar, e é bom enunciar, a seguinte lei: nunca se po<strong>de</strong> fazer o<br />

me<strong>no</strong>r progresso senão à custa <strong>de</strong> alguma faculda<strong>de</strong> que previamente se possuía, a qual se<br />

readquire em forma mais elevada, posteriormente.<br />

O homem construiu o cérebro à expensas <strong>de</strong> perda temporária do seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> gerar<br />

só. Para adquirir o instrumento com o qual pu<strong>de</strong>sse guiar o seu corpo <strong>de</strong>nso, sujeitou-se a<br />

todas as dificulda<strong>de</strong>s, tristezas e dores oriundas da cooperação <strong>no</strong> perpetuar da raça, o<br />

mesmo acontecendo com o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> raciocínio, que foi obtido à custa da perda temporária<br />

da visão espiritual.<br />

Se é certo que a razão trouxe benefícios <strong>de</strong> muitas categorias, todavia afastou-lhe a<br />

visão da alma das coisas, que antes lhe falava. O crescimento do intelecto, agora a mais<br />

preciosa possessão do homem, era consi<strong>de</strong>rado com tristeza pelos Atlantes. Lamentavam a<br />

perda da sua visão e po<strong>de</strong>res espirituais que <strong>de</strong>sapareciam na medida em que o intelecto se<br />

robustecia.<br />

Entretanto, era necessária a troca dos po<strong>de</strong>res espirituais por faculda<strong>de</strong>s físicas, para<br />

que o homem pu<strong>de</strong>sse funcionar, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> guia exter<strong>no</strong>, <strong>no</strong> Mundo Físico que <strong>de</strong>via<br />

conquistar. Em <strong>de</strong>vido tempo, esses po<strong>de</strong>res serão readquiridos: quando, por meio das<br />

experiências, na jornada através do Mundo Físico mais <strong>de</strong>nso, aprenda a usá-lo<br />

apropriadamente. Quando estavam em sua posse não tinha conhecimento sobre o seu<br />

emprego e eram muito preciosos e <strong>de</strong>masiado perigosos para serem usados como<br />

brinquedos, ou fazer experiências.<br />

Sob a direção <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> Entida<strong>de</strong>, a raça semita original foi levada para Leste<br />

do continente Atlante, através da Europa, para a gran<strong>de</strong> extensão das esterpes da Ásia<br />

Central, atualmente <strong>de</strong><strong>no</strong>minada Deserto <strong>de</strong> Gobi. Ali foi preparada para converter-se na<br />

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