Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />
com fins egoístas, para engran<strong>de</strong>cimento pessoal. Arrogavam-se privilégios e autorida<strong>de</strong><br />
que nunca lhes tinham sido concedidos. À ambição e ao egoísmo sujeitaram-se. Abusaram<br />
dos po<strong>de</strong>res concedidos pela divinda<strong>de</strong>, oprimindo e vingando-se. Assim proce<strong>de</strong>ram não<br />
só os reis, mas também os <strong>no</strong>bres e as classes mais elevadas.<br />
É fácil compreen<strong>de</strong>r que tais abusos tinham <strong>de</strong> produzir terríveis condições,<br />
consi<strong>de</strong>rando a magnitu<strong>de</strong> dos po<strong>de</strong>res que uns e outros possuíam sobre os seus súditos.<br />
Os Turânios originais foram a quarta raça Atlante. Seu abominável egoísmo fazia-os<br />
caracteristicamente vis. Oprimiam muitíssimo as classes inferiores <strong>de</strong>samparadas, e<br />
levantaram templos on<strong>de</strong> os reis eram adorados como <strong>de</strong>uses. Florescia a magia negra, da<br />
pior classe e a mais nauseabunda. Todos os esforços eram encaminhados à gratificação da<br />
vaida<strong>de</strong> e da ostentação externa.<br />
Os Semitas originais foram a quinta e mais importante das sete raças atlantes. Nela<br />
encontramos o primeiro germe <strong>de</strong>ssa qualida<strong>de</strong> corretiva, o pensamento. Por isso, a raça<br />
Semítica original converteu-se na “semente <strong>de</strong> raça” das sete raças <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssa atual Época<br />
Ária.<br />
Na Época Polar o homem adquiriu o corpo <strong>de</strong>nso como instrumento <strong>de</strong> ação. Na<br />
Época Hiperbórea agregou-se-lhe o corpo vital, que lhe <strong>de</strong>u a força <strong>de</strong> movimento<br />
necessária para a ação e, na Época Lemúrica, o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos que forneceu incentivo<br />
para agir.<br />
Finalmente, na Época Atlante foi-lhe dada a mente, para que tivesse propósito na<br />
ação. Como o domínio do Ego era excessivamente débil e a natureza passional (<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos)<br />
muito forte, a mente nascente uniu-se ao corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos, originando a astúcia, causa <strong>de</strong><br />
todas as <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s dos meados do último terço da Época Atlante.<br />
Na Época Ária começou a aperfeiçoar-se o pensamento e a razão, como resultado<br />
do trabalho do Ego sobre a mente, a fim <strong>de</strong> conduzir o <strong>de</strong>sejo a canais que conduzem à<br />
perfeição espiritual, o objetivo da evolução. A faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> pensar e formar idéias<br />
conseguiu-a o homem à custa da perda das forças vitais, isto é, po<strong>de</strong>r sobre a Natureza.<br />
Com o pensamento e a mente, o homem exerce presentemente o seu po<strong>de</strong>r, apenas<br />
sobre os minerais e as substâncias químicas porque sua mente está ainda <strong>no</strong> primeiro estado<br />
<strong>de</strong> evolução, o mineral, estado em que se encontrava seu corpo <strong>de</strong>nso <strong>no</strong> Período <strong>de</strong><br />
Satur<strong>no</strong>. Não po<strong>de</strong> exercer o me<strong>no</strong>r po<strong>de</strong>r sobre a vida animal ou vegetal. Utiliza nas<br />
indústrias, ma<strong>de</strong>iras, diversas substâncias vegetais, e certas partes do animal, substâncias<br />
que, em última análise, são todas matéria química animada pela vida mineral, da qual se<br />
compõem todos os corpos, conforme já se explicou. Atualmente, o homem po<strong>de</strong> ter<br />
domínio sobre todas essas varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> combinações químico-minerais. Só quando chegar<br />
ao Período <strong>de</strong> Júpiter po<strong>de</strong>rá esten<strong>de</strong>r seu domínio à vida. Nesse Período, terá o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
agir e trabalhar com a vida vegetal, como fazem os Anjos atualmente, neste Período<br />
Terrestre.<br />
Há largos a<strong>no</strong>s que os cientistas materialistas vêm trabalhando para “criar” vida.<br />
Não obterão o me<strong>no</strong>r êxito enquanto não apren<strong>de</strong>rem a aproximar-se da mesa do<br />
laboratório com a mais profunda reverência, como se estivessem diante do altar <strong>de</strong> um<br />
Tempo, com pureza <strong>de</strong> coração e com as mãos santificadas, livres <strong>de</strong> todo egoísmo e<br />
ambição.<br />
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