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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

A ÉPOCA ATLANTE<br />

Os cataclismos vulcânicos <strong>de</strong>struíram a maior parte do continente da Lemúria e, em<br />

seu lugar, surgiu o continente Atlante, on<strong>de</strong> está atualmente o Ocea<strong>no</strong> Atlântico.<br />

A ciência materialista, intrigada pela história <strong>de</strong> Platão, fez investigações relativas à<br />

Atlantida. Ficou plenamente <strong>de</strong>monstrado que há base séria nessa história e que dito<br />

continente realmente existiu. Os cientistas ocultistas sabem <strong>de</strong>ssa existência e conhecem<br />

sua história, que agora <strong>de</strong>screveremos.<br />

A antiga Atlântida diferia do mundo atual em muitas coisas; a maior diferença<br />

estava na constituição da atmosfera e da água daquela época.<br />

Da parte sul do planeta vinha o alento ar<strong>de</strong>nte dos vulcões, ainda muito ativos. Do<br />

<strong>no</strong>rte chegavam rajadas <strong>de</strong> ventos gelados da região polar. No continente Atlante juntavamse<br />

essas duas correntes, pelo que a atmosfera sempre estava sobrecarregada <strong>de</strong> uma neblina<br />

espessa e pesada. A água não era tão <strong>de</strong>nsa como agora, continha maior proporção <strong>de</strong> ar. A<br />

atmosfera da Atlântida, nebulosa e pesada, tinha muita água em suspensão.<br />

Através <strong>de</strong>ssa atmosfera nunca brilhava o Sol com clarida<strong>de</strong>. Aparecia como que<br />

ro<strong>de</strong>ado <strong>de</strong> uma aura <strong>de</strong> luz vaga, como acontece com as luzes das ruas, em tempo <strong>de</strong><br />

neblina. O atlante só podia ver a uma distância <strong>de</strong> poucos pés em qualquer direção, e os<br />

contor<strong>no</strong>s <strong>de</strong> todos os objetos próximos pareciam in<strong>de</strong>finidos e incertos. O homem guiavase<br />

mais pela percepção interna do que pela visão externa.<br />

Não somente a Terra, também os homens eram muito diferentes dos atuais. Tinham<br />

cabeça, mas quase nada <strong>de</strong> testa, o cérebro não tinha <strong>de</strong>senvolvimento frontal. A cabeça era<br />

inclinada para trás, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> acima dos olhos.<br />

Comparados com a atual humanida<strong>de</strong>, eram gigantes. Em proporções aos corpos,<br />

tinham braços e pernas muito maiores do que os <strong>no</strong>ssos. Em vez <strong>de</strong> caminhar, avançavam<br />

por peque<strong>no</strong>s saltos, semelhantes aos do canguru. Os olhos eram peque<strong>no</strong>s e pestanejantes.<br />

Seu cabelo era reto, negro, <strong>de</strong> secção redonda, enquanto que o dos ários, se bem que possa<br />

diferir na cor, tem sempre a secção oval. Está última particularida<strong>de</strong>, a secção redonda dos<br />

cabelos, <strong>de</strong>fine, além <strong>de</strong> outras, os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> atlantes atualmente existentes. As<br />

orelhas dos atlantes estavam muito mais para cima e para trás da cabeça do que as dos<br />

ários.<br />

Os veículos superiores dos atlantes primitivos não estavam, em relação ao corpo<br />

<strong>de</strong>nso, na posição concêntrica dos <strong>no</strong>ssos. O espírito não era um espírito inter<strong>no</strong> porque<br />

estava parcialmente fora, então, em virtu<strong>de</strong> disso, não podia exercer um controle <strong>de</strong> seus<br />

veículos, e dominá-los tão facilmente como se estivesse inteiramente <strong>de</strong>ntro. A cabeça do<br />

corpo vital estava fora, mais acima do que a do corpo físico.<br />

Há um ponto, colocado na “raiz do nariz”, entre os arcos supraciliares, a um e meio<br />

centímetros abaixo da pele, que tem um correspon<strong>de</strong>nte <strong>no</strong> corpo vital. Este ponto não é o<br />

corpo pituitário, que está muito mais para <strong>de</strong>ntro da cabeça do corpo <strong>de</strong>nso. Quando esses<br />

dois pontos, do corpo vital e do <strong>de</strong>nso se põem em correspondência, como acontece <strong>no</strong><br />

homem atual, o clarivi<strong>de</strong>nte treinado po<strong>de</strong> ver ali uma mancha preta, melhor dito, um como<br />

que espaço vazio, semelhante ao núcleo invisível da chama <strong>de</strong> gás. É o assento do espírito<br />

inter<strong>no</strong> do homem, o Santo dos Santos <strong>no</strong> Templo do corpo huma<strong>no</strong>, fechado para todos<br />

me<strong>no</strong>s para o espírito inter<strong>no</strong> do homem, o Ego, que nele habita. O clarivi<strong>de</strong>nte treinado<br />

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