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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

mágicas, ou instruí-los, <strong>no</strong>s Templos <strong>de</strong> Iniciação, para funcionarem <strong>no</strong> Mundo do Desejo<br />

ou <strong>no</strong>s rei<strong>no</strong>s superiores. Tais instruções são necessárias ao homem atual porque não tem<br />

conhecimento do mundo espiritual, nem po<strong>de</strong> funcionar <strong>no</strong>s rei<strong>no</strong>s suprafísicos. O<br />

lemuria<strong>no</strong>, possuía esse conhecimento e podia exercer essas faculda<strong>de</strong>s. Contudo ig<strong>no</strong>rava<br />

as Leis do Cosmos e os fatos relacionados com o Mundo Físico, coisas e conhecimentos<br />

hoje comuns a todos. Nas Escolas Iniciáticas ensinavam-se a arte, as leis da Natureza e os<br />

fatos relacionados com o universo físico, fortalecia-se a vonta<strong>de</strong>, <strong>de</strong>spertava-se a<br />

imaginação e a memória, <strong>de</strong> maneira a correlacionar as experiências, e inventar meios <strong>de</strong><br />

ação, quando as experiências do passado não indicavam o procedimento apropriado. Os<br />

Templos <strong>de</strong> Iniciação dos tempos lemúricos eram, por conseguinte, escolas superiores <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento do po<strong>de</strong>r da vonta<strong>de</strong> e da imaginação, com graduados cursos posteriores<br />

sobre Arte e Ciência.<br />

Embora o lemuria<strong>no</strong> fosse uma mago nato, nunca empregou mal seus po<strong>de</strong>res,<br />

porque sentia-se relacionado com os Deuses. Sob a direção dos mensageiros <strong>de</strong> Deus, dos<br />

quais já falamos, suas forças foram dirigidas à construção <strong>de</strong> formas <strong>no</strong>s rei<strong>no</strong>s vegetal e<br />

animal. Para o materialista, po<strong>de</strong> ser mui difícil compreen<strong>de</strong>r como po<strong>de</strong>riam efetuar essa<br />

obra sem verem o mundo ambiente. É certo, não podiam ver, tal como compreen<strong>de</strong>mos<br />

essa palavra ou como vemos atualmente os objetos exteriores com <strong>no</strong>ssos olhos físicos.<br />

Não obstante, assim como as crianças, <strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> hoje, são clarivi<strong>de</strong>ntes enquanto<br />

permanecem em i<strong>no</strong>cência imaculada, sem pecado, assim também os lemuria<strong>no</strong>s, que eram<br />

puros e i<strong>no</strong>centes, possuíam uma percepção interna que lhes proporcionava uma vaga idéia<br />

da forma externa <strong>de</strong> qualquer objeto, muito iluminada internamente, como qualida<strong>de</strong><br />

anímica, por uma percepção espiritual nascida da pureza e da i<strong>no</strong>cência.<br />

Entretanto, I<strong>no</strong>cência não é sinônimo <strong>de</strong> Virtu<strong>de</strong>. A i<strong>no</strong>cência é filha da Ig<strong>no</strong>rância<br />

e esta não po<strong>de</strong> conservar-se num universo que tem como propósito evolutivo a aquisição<br />

da Sabedoria. Para chegar a esse fim, é essencial conhecer o bem e o mal, o certo e o errado<br />

e também ter a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> agir. Se o homem, possuindo o conhecimento e a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

agir, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o Bem e o Justo, cultiva a Virtu<strong>de</strong> e a Sabedoria. Se cai na tentação e, em<br />

conhecimento, faz o mal, <strong>de</strong>senvolve o vício.<br />

O pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> Deus não po<strong>de</strong> ser reduzido a nada. Sendo cada ato uma semente para a<br />

lei <strong>de</strong> consequência, colhemos o que semeamos, e a erva das más ações traz em si tristeza e<br />

sofrimento. Quando as sementes caírem <strong>no</strong> coração castigado e forem ume<strong>de</strong>cidas pelas<br />

lágrimas do arrependimento, a Virtu<strong>de</strong> florescerá <strong>de</strong>finitivamente. Se <strong>no</strong> Rei<strong>no</strong> do <strong>no</strong>sso<br />

Pai só o Bem po<strong>de</strong> perdurar, não é uma verda<strong>de</strong>ira bênção a certeza <strong>de</strong> que apesar do mal<br />

que façamos, o Bem triunfará por fim?<br />

A “Queda” e a consequente dor e sofrimento são um estado temporário, durante o<br />

qual vemos as coisas como através <strong>de</strong> um vidro embaciado. Depois, encontrar-<strong>no</strong>s-emos<br />

frente a frente com Deus, a quem os puros <strong>de</strong> coração percebem <strong>de</strong>ntro e fora <strong>de</strong> si.<br />

A QUEDA DO HOMEM<br />

Cabalisticamente <strong>de</strong>scrita, é a experiência <strong>de</strong> um casal que, certamente, representa a<br />

humanida<strong>de</strong>. A chave encontra-se <strong>no</strong>s versículos da Bíblia em que o Mensageiro dos<br />

Deuses, anunciando à mulher “conceberá teus filhos com dor”. A solução está também<br />

implícita na sentença <strong>de</strong> morte que foi pronunciada concomitantemente.<br />

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