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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

gran<strong>de</strong> reverência, como algo extremamente santo; sob a direção dos Senhores <strong>de</strong> Vênus,<br />

os mensageiros <strong>de</strong> Deus, emissários das Hierarquias Criadoras.<br />

A educação dos meni<strong>no</strong>s diferia muito da educação das meninas. Os métodos<br />

educativos dos lemuria<strong>no</strong>s seriam chocantes para <strong>no</strong>ssa mais refinada sensibilida<strong>de</strong>. Para<br />

não ferir os sentimentos do leitor, falaremos unicamente do me<strong>no</strong>s cruel <strong>de</strong> todos eles.<br />

Cumpre recordar que não estando os corpos dos lemuria<strong>no</strong>s, tão altamente sensibilizados<br />

como os corpos huma<strong>no</strong>s dos <strong>no</strong>ssos dias, só mediante práticas duríssimas, por<br />

extremamente <strong>de</strong>sumanas que pareçam, se podia compelir sua consciência extremamente<br />

obscura e pesada.<br />

A educação dos meni<strong>no</strong>s era especialmente encaminhada ao <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

Vonta<strong>de</strong>. Faziam-<strong>no</strong>s lutar uns contra os outros, em lutas extremamente brutais. Eram<br />

empalados em espetos, mas <strong>de</strong>ixados <strong>de</strong> maneira que pu<strong>de</strong>ssem <strong>de</strong>sempalar-se à vonta<strong>de</strong>.<br />

Para exercitarem o po<strong>de</strong>r da vonta<strong>de</strong>, <strong>de</strong>veriam permanecer assim apesar da dor. No mesmo<br />

sentido, aprendiam a manter seus músculos em tensão e a transportar imensas cargas.<br />

A educação das meninas encaminhava-se ao <strong>de</strong>senvolvimento da faculda<strong>de</strong><br />

imaginativa. Eram também sujeitas a práticas <strong>de</strong>sumanas e severas: <strong>de</strong>ixadas em bosques<br />

imensos para que o som do vento nas folhagens lhes falasse, abandonadas em meio à fúria<br />

das tempesta<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> inundações. Dessa forma aprendiam a não temer os paroxismos da<br />

Natureza e a perceber unicamente a gran<strong>de</strong>za dos elementos em luta. A frequência das<br />

erupções vulcânicas era também <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor como meio educativo, especialmente para<br />

<strong>de</strong>spertar a memória.<br />

No transcurso do tempo, a consciência foi se <strong>de</strong>spertando, e essas práticas cruéis<br />

abandonadas por <strong>de</strong>snecessárias, porém, naqueles tempos, foram indispensáveis para<br />

<strong>de</strong>spertar as adormecidas forças do espírito à consciência do mundo exter<strong>no</strong>.<br />

Tais métodos educativos, que estavam completamente fora <strong>de</strong> sentido em <strong>no</strong>ssos<br />

dias, não chocavam os lemuria<strong>no</strong>s, <strong>de</strong>sprovidos <strong>de</strong> memória. Não importava quão dolorosas<br />

ou aterrorizantes fossem as experiências suportadas. Uma vez passadas, eram esquecidas<br />

imediatamente. As terríveis experiências citadas, imprimindo <strong>no</strong> cérebro impactos violentos<br />

e constantemente repetidos, tinham por objetivo <strong>de</strong>spertar a memória, a necessária memória<br />

que emprega as experiências do passado como guia da ação.<br />

A educação das meninas <strong>de</strong>senvolvia a memória germinal, ainda débil. A primeira<br />

idéia <strong>de</strong> Bem e do Mal foi formulada por elas. As experiências agiram fortemente sobre sua<br />

imaginação: as que produziam o resultado esperado eram consi<strong>de</strong>radas “boas”, enquanto as<br />

que apresentavam <strong>de</strong>sfecho inesperado eram consi<strong>de</strong>radas “más”.<br />

Assim, a mulher foi a precursora da cultura e a primeira a <strong>de</strong>senvolver a idéia <strong>de</strong><br />

uma “boa vida”. Por isso, a mulher tor<strong>no</strong>u-se um expoente mui estimado entre os antigos e,<br />

a tal respeito tem <strong>no</strong>bremente estado na vanguarda <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquela época. Certamente,<br />

encarnando os Egos alternadamente como homens e como mulheres, não há realmente<br />

superiorida<strong>de</strong> alguma. Simplesmente os que encarnam em corpos <strong>de</strong>nsos do sexo femini<strong>no</strong><br />

tem corpos vitais positivos e, portanto, são mais sensíveis aos impactos espirituais do que<br />

os varões, que têm corpos vitais negativos.<br />

O lemuria<strong>no</strong> era um mago <strong>de</strong> nascimento, reconhecia-se como um <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte dos<br />

Deuses, um ser espiritual. Sua linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, portanto, não era orientada para<br />

obtenção <strong>de</strong> conhecimentos espirituais, mas sim materiais. Para os mais avançados não era<br />

preciso revelar aos homens essa elevada origem, nem educá-los para a realização <strong>de</strong> coisas<br />

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