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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

CAPÍTULO XII<br />

EVOLUÇÃO DA TERRA<br />

A ÉPOCA POLAR<br />

Enquanto a matéria que forma a Terra ainda fazia parte do Sol, encontrava-se em<br />

estado ígneo, ar<strong>de</strong>nte. Como o fogo não queima o espírito, a evolução humana começou<br />

naquele tempo, confinada especialmente à região polar do Sol.<br />

Os primeiros a aparecer foram os mais <strong>de</strong>senvolvidos os que <strong>de</strong>viam converter-se<br />

em huma<strong>no</strong>s. As substâncias que agora compõem a Terra estavam em fusão e a atmosfera<br />

era gasosa. O homem recapitulou seu estado mineral.<br />

Dessa substância química, atenuada, do Sol, construiu o homem seu primeiro corpo<br />

mineral, auxiliado pelos Senhores da Forma. Alguém po<strong>de</strong>ria objetar que o homem não<br />

po<strong>de</strong> construir nada inconscientemente. A resposta estaria <strong>no</strong> exemplo da maternida<strong>de</strong>: a<br />

mãe é consciente da construção do corpo da criança em seu ventre? Entretanto, ninguém se<br />

atreveria a dizer que não intervém. Só há uma diferença: a mãe constrói o corpo para a<br />

criança, enquanto o homem construía inconscientemente para si mesmo.<br />

O primeiro corpo <strong>de</strong>nso do homem não se parecia, nem remotamente, com o atual<br />

veículo, tão esplendidamente organizado. Tal perfeição foi conseguida ao cabo <strong>de</strong> miría<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> a<strong>no</strong>s. O primeiro corpo <strong>de</strong>nso era um objeto e<strong>no</strong>rme e pesado. Por uma abertura na parte<br />

superior saía ou projetava-se um órgão. Era uma espécie <strong>de</strong> órgão <strong>de</strong> orientação e direção.<br />

No transcurso do tempo, o corpo <strong>de</strong>nso e o órgão uniram-se mais estreitamente e este<br />

con<strong>de</strong>nsou-se um tanto. Quando o homem se aproximava <strong>de</strong> lugares on<strong>de</strong> não podia<br />

suportar o calor, o seu corpo se <strong>de</strong>sintegrava. Com o tempo, o órgão se tor<strong>no</strong>u sensitivo e<br />

assinalava o perigo. O corpo <strong>de</strong>nso, automaticamente, movia-se para um lugar mais seguro.<br />

Este órgão <strong>de</strong>generou-se, transformando-se <strong>no</strong> que agora conhecemos por glândula<br />

pineal. Algumas vezes é chamada o “terceiro olho”, mas é uma <strong>de</strong><strong>no</strong>minação imprópria,<br />

porque nunca foi um olho, mas sim, o órgão em que se localizava a percepção do calor e do<br />

frio, faculda<strong>de</strong> atualmente distribuída por todo o corpo. Durante a Época Polar esse sentido<br />

estava localizado nesse órgão, assim como a visão está hoje localizada <strong>no</strong>s olhos e o sentido<br />

da audição <strong>no</strong>s ouvidos. A extensão da sensação do tato a todo corpo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquele tempo<br />

até hoje, indica a maneira como todo o corpo <strong>de</strong>nso se <strong>de</strong>senvolverá. Os sentidos<br />

especializados indicam limitação, mas tempo chegará em que uma qualquer parte do corpo<br />

po<strong>de</strong>rá perceber todas as coisas. Os sentidos da vista e da audição se esten<strong>de</strong>rão por todo o<br />

corpo, como acontece atualmente com o tato. O homem será “todo olhos e ouvidos”.<br />

Todavia, a percepção sensorial <strong>de</strong> todo o corpo terá uma percepção relativa.<br />

Nos primeiros estágios <strong>de</strong> que estamos falando havia uma espécie <strong>de</strong> propagação.<br />

Aquelas imensas e saciformes criaturas dividiam-se pela meta<strong>de</strong>, em forma muito<br />

semelhante à divisão das células por cissiparida<strong>de</strong>, porém as porções separadas não<br />

cresciam; cada meta<strong>de</strong> permanecia <strong>no</strong> tamanho original.<br />

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