29.08.2013 Views

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

umbilical. As correntes (comuns a todos eles) que forneciam certa espécie <strong>de</strong> nutrição,<br />

fluíam para <strong>de</strong>ntro e para fora da atmosfera através <strong>de</strong>sses cordões. Essas correntes eram,<br />

<strong>de</strong> certa forma similares em suas funções ao sangue atual. Se aplicamos o <strong>no</strong>me <strong>de</strong><br />

“sangue” a tais correntes é unicamente com o objetivo <strong>de</strong> sugerir uma analogia, porque os<br />

Seres do Período Lunar não possuíam nada semelhante ao <strong>no</strong>sso atual sangue vermelho,<br />

que é uma das mais recentes aquisições do homem.<br />

Pelo final do Período Lunar houve uma divisão <strong>no</strong> Globo que era o campo da <strong>no</strong>ssa<br />

e <strong>de</strong> outras evoluções, que não mencionamos antes para não confundir, mas com as quais<br />

<strong>no</strong>s familiarizaremos agora.<br />

Parte <strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> Globo foi cristalizado pelo homem, dada a sua incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

conservar a parte que habitava <strong>no</strong> elevado grau <strong>de</strong> vibração sustentada pelos <strong>de</strong>mais seres<br />

dali. Quando essa parte alcançou certo grau <strong>de</strong> inércia a força centrífuga do Globo em<br />

rotação arrojou-a ao espaço em rodopios, on<strong>de</strong> começou a circular em tor<strong>no</strong> do brilhante e<br />

incan<strong>de</strong>scente núcleo central.<br />

A causa espiritual da expulsão <strong>de</strong>ssa cristalização é que os mais elevados seres <strong>de</strong><br />

tal Globo requerem para sua evolução as extremamente rápidas vibrações do fogo. A<br />

con<strong>de</strong>nsação, ainda que necessária à evolução <strong>de</strong> outros e me<strong>no</strong>s avançados seres que<br />

necessitam <strong>de</strong> um grau mais baixo <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> vibratória, tolhe esses elevados seres. Por<br />

isso, quando parte <strong>de</strong> qualquer Globo se consolida pela atuação <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> seres em<br />

<strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outros, essa parte é expelida à distância exatamente necessária para que<br />

circule em tor<strong>no</strong> da massa central como um satélite. As vibrações caloríficas que alcançam<br />

este satélite têm exatamente o grau e a intensida<strong>de</strong> convenientes às necessida<strong>de</strong>s peculiares<br />

dos seres evolucionantes sobre o mesmo. É claro que a lei <strong>de</strong> gravitação explica<br />

perfeitamente esse fenôme<strong>no</strong> sob o ponto <strong>de</strong> vista físico. Mas sempre existe uma causa<br />

mais profunda, que proporciona uma explicação mais completa. É o que po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>scobrir<br />

quando consi<strong>de</strong>ramos as coisas sob o aspecto espiritual. Assim como ação física não é mais<br />

do que a manifestação visível <strong>de</strong> um pensamento invisível que a prece<strong>de</strong>, do mesmo modo<br />

a expulsão <strong>de</strong> um planeta <strong>de</strong> um Sol central não é mais do que o efeito visível e inevitável<br />

<strong>de</strong> condições espirituais invisíveis.<br />

O me<strong>no</strong>r planeta que foi arrojado <strong>no</strong> Período Lunar con<strong>de</strong>nsou-se com relativa<br />

rapi<strong>de</strong>z e formou o campo <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssa evolução até o fim <strong>de</strong>sse Período. Era como uma lua<br />

girando em tor<strong>no</strong> do seu planeta-pai, da mesma forma que a Lua gira em tor<strong>no</strong> da Terra,<br />

porém não mostrava fases como a <strong>no</strong>ssa Lua. Girava <strong>de</strong> tal maneira que uma meta<strong>de</strong> estava<br />

sempre iluminada e a outra sempre obscura, como suce<strong>de</strong> com Vênus. Um <strong>de</strong> seus pólos<br />

apontava diretamente para o imenso Globo ígneo, tal como um dos pólos <strong>de</strong> Vênus aponta<br />

diretamente para o Sol.<br />

Nesse satélite do Período Lunar haviam correntes que circulavam em tor<strong>no</strong> do<br />

mesmo como as correntes dos espíritos-grupos circulam em tor<strong>no</strong> da Terra. Os seres<br />

lunares seguiam essas correntes instintivamente, do lado lumi<strong>no</strong>so para o lado obscuro<br />

<strong>de</strong>ssa antiga Lua. Em certas épocas do a<strong>no</strong>, quando se encontravam <strong>no</strong> lado lumi<strong>no</strong>so,<br />

realizava-se uma espécie <strong>de</strong> propagação. Temos resíduos atávicos <strong>de</strong>ssas viagens lunares <strong>de</strong><br />

propagação nas migrações das aves, que até hoje seguem as correntes dos espíritos-grupos<br />

em tor<strong>no</strong> da Terra em certas estações do a<strong>no</strong>, com propósitos idênticos. Mesmo as viagens<br />

<strong>de</strong> lua <strong>de</strong> mel dos seres huma<strong>no</strong>s <strong>de</strong>monstram que o próprio homem não se libertou<br />

totalmente daquele impulso migratório relacionado com o acasalamento.<br />

122

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!