Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />
Só quando esta cooperação for alcançada e aperfeiçoada po<strong>de</strong>rá o homem chegar à<br />
mais elevada e verda<strong>de</strong>ira compreensão <strong>de</strong> si próprio e do mundo <strong>de</strong> que é uma parte.<br />
Somente isso po<strong>de</strong>r-lhe-á dar uma mente ampla e um gran<strong>de</strong> coração.<br />
A cada nascimento passa a existir entre nós o que parece ser uma vida <strong>no</strong>va. Vemos<br />
a pequena forma viver e crescer, e converter-se pouco a pouco em fator <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssas vidas<br />
durante dias, meses ou a<strong>no</strong>s. Chega por fim um dia em que a forma morre e se <strong>de</strong>compõe.<br />
A vida que veio, não sabemos <strong>de</strong> on<strong>de</strong>, passa ao invisível além, e então com tristeza<br />
indagamo-<strong>no</strong>s: De on<strong>de</strong> veio? Por que esteve aqui? Para on<strong>de</strong> foi?<br />
A forma esquelética da Morte projeta sua horrenda sombra em todos os umbrais.<br />
Velhos ou jovens, sãos ou enfermos, ricos ou pobres, todos, todos nós <strong>de</strong>vemos passar<br />
através <strong>de</strong>ssa sombra, do modo que em todas as ida<strong>de</strong>s tem-se escutado o clamor <strong>de</strong><br />
angústia pela solução do enigma da vida - do enigma da morte.<br />
Para a gran<strong>de</strong> maioria da humanida<strong>de</strong> as três gran<strong>de</strong>s perguntas: <strong>de</strong> on<strong>de</strong> viemos?<br />
por que estamos aqui? para on<strong>de</strong> vamos? permanecem sem resposta até hoje.<br />
Lamentavelmente formou-se a opinião, aceita pela maioria, <strong>de</strong> que nada po<strong>de</strong>mos conhecer<br />
<strong>de</strong>finitivamente sobre tais assuntos do mais profundo interesse para a humanida<strong>de</strong>. Nada<br />
mais errôneo do que semelhante idéia. Todos e cada um, sem exceção, po<strong>de</strong>m tornar-se<br />
aptos para obter informações diretas e <strong>de</strong>finidas sobre o assunto; po<strong>de</strong>m pessoalmente<br />
investigar o estado do espírito huma<strong>no</strong> tanto antes do nascimento como <strong>de</strong>pois da morte.<br />
Não há favoritismo nem se requerem dons especiais. Todos temos, inerente, a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
conhecer tudo isso, mas! - Sim, há um “mas”, e um “MAS” que <strong>de</strong>ve ser escrito em<br />
maiúsculo. Essa faculda<strong>de</strong> está presente em todos, mas latente na maioria das pessoas.<br />
Requer um esforço persistente para <strong>de</strong>spertá-la, embora isto pareça um po<strong>de</strong>roso<br />
dissuasivo. Se estas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> “<strong>de</strong>spertar e conscientizar” pu<strong>de</strong>ssem ser conseguidas<br />
por dinheiro, ainda que por preço elevado, muitos pagariam sem hesitação só para <strong>de</strong>sfrutar<br />
<strong>de</strong>ssa imensa vantagem sobre os seus semelhantes. Todavia, bem poucos são realmente os<br />
que se prestam a viver a vida necessária para <strong>de</strong>spertá-las. Só um esforço paciente e<br />
perseverante po<strong>de</strong> realizar esse <strong>de</strong>spertar, que não po<strong>de</strong> ser comprado nem atingido por<br />
caminhos fáceis.<br />
Todos admitem que é necessário prática para apren<strong>de</strong>r-se a tocar pia<strong>no</strong>, e que seria<br />
inútil preten<strong>de</strong>r-se ser relojoeiro sem antes passar-se pelo aprendizado. Mas quando se trata<br />
da alma, da morte, do além ou das origens do ser, muitos crêem saber tanto quanto qualquer<br />
outro e avocam-se o direito <strong>de</strong> emitir opinião, apesar <strong>de</strong> nunca terem consagrado a tais<br />
assuntos ao me<strong>no</strong>s uma hora <strong>de</strong> estudo.<br />
E evi<strong>de</strong>nte que ninguém po<strong>de</strong> esperar que sua opinião sobre um assunto seja<br />
consi<strong>de</strong>rada, se nele não é versado. Em assuntos jurídicos, quando são chamados peritos a<br />
opinar, examina-se em primeiro lugar a sua competência. Sua opinião <strong>de</strong> nada valerá se não<br />
ficarem comprovados sua proficiência e conhecimento sobre o assunto em causa.<br />
Todavia, se pelo estudo e prática eles são consi<strong>de</strong>rados aptos a emitir parecer dig<strong>no</strong><br />
<strong>de</strong> crédito, este será acatado com o maior respeito e consi<strong>de</strong>ração. E se o testemunho <strong>de</strong> um<br />
perito é corroborado pelo <strong>de</strong> outros igualmente capacitados, mais aumenta o valor e a<br />
veracida<strong>de</strong> do quanto foi evi<strong>de</strong>nciado pelos primeiros.<br />
O testemunho irrefutável <strong>de</strong> um tal perito vale muitíssimo mais do que o <strong>de</strong> uma<br />
<strong>de</strong>zena ou o <strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> pessoas que nada sabem do assunto, posto que o nada mesmo<br />
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