serviços farmacêuticos - Farmácias Portuguesas

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piolhos
Sem sombra de
comichão...
Tempo de aulas é, muitas vezes, sinónimo de
pediculose - é que as infestações por piolhos
são comuns quando há muitas crianças juntas:
a proximidade física facilita o contágio.
A comichão é o sinal mais evidente de que
estes minúsculos parasitas já se instalaram:
eles fixam-se ao couro cabeludo, sugando
pequenas quantidades de sangue e libertando
uma espécie de saliva que incomoda e
muito...
Num instante, a infestação acontece: um
piolho deposita oito ovos por dia - são as
lêndeas. E ao fim de dez dias nascem novos
piolhos. E não importa se a cabeça é de um
adulto ou de uma criança, se os cabelos
estão limpos ou não...
O que importa é que se espalham rapidamente:
eles não saltam nem voam, mas viajam
à boleia do contacto directo entre cabelos
ou da partilha de bonés, gorros, pentes e
escovas, fitas e ganchos, almofadas.
E quando surge a suspeita, há que confirmar:
os piolhos são visíveis, quase sempre na
nuca e atrás das orelhas. Depois, há que
agir. É possível removê-los com a ajuda de
um pente próprio e muita paciência e com
recurso a produtos antiparasitários: na sua
farmácia encontra champôs, cremes e loções
para lavagem dos cabelos. Não requerem
receita médica, mas não dispensam o aconselhamento
farmacêutico.
É preciso usá-los correctamente, respeitando
sobretudo o intervalo entre aplicações: o
uso em excesso é prejudicial. E é preciso
não esquecer que estes produtos se aplicam
apenas em caso de infestação: para tratar,
não para prevenir.
Mas a prevenção é possível: evitando o contacto
directo com cabelos infestados, lavando
vestuário e roupa de cama, escovas, pentes
e outros acessórios em água bem quente.
Por fim, nunca é demais aconselhar as crianças
a não partilhar os objectos que tocam
no cabelo.