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a grande crise econômica do século xxi ea defasage - Faap

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pelos bancos, cobrava um monitoramento rigoroso <strong>do</strong>s regula<strong>do</strong>res com relaÁ„o ao<br />

cumprimento da retenÁ„o de capital pelos bancos, e definia os termos para a publicaÁ„o de<br />

demonstraÁıes financeiras pelos bancos. Mais uma vez, os membros <strong>do</strong> G-10 ratificaram os<br />

acor<strong>do</strong>s em 2006. PorÈm, como relata<strong>do</strong> por Mihm e Roubini (2010), as especificaÁıes,<br />

apesar de completas, n„o foram suficientes para conter a <strong>crise</strong> de 2008, as falhas b·sicas <strong>do</strong><br />

BasilÈia II advinham da suposiÁ„o de que o sistema financeiro internacional era mais est·vel<br />

<strong>do</strong> que ele r<strong>ea</strong>lmente era.<br />

Diferentemente <strong>do</strong> primeiro acor<strong>do</strong>, nem todas as recomendaÁıes <strong>do</strong> BasilÈia<br />

II foram implementadas...Por quÍ? Resumi<strong>do</strong> de forma mais simples: nem to<strong>do</strong>s os<br />

envolvi<strong>do</strong>s com a atividade banc·ria estavam interessa<strong>do</strong>s na estabilidade e seguranÁa.<br />

Um n˙mero crescente de pessoas que entraram nesse setor a partir da dÈcada de 1980<br />

percebia que havia muito dinheiro a ganhar, desde que se estivesse disposto a andar na<br />

corda bamba banc·ria sem a proteÁ„o de uma rede de seguranÁa. Em outras palavras,<br />

elas viram que havia meios de agir como bancos livres de regulamentaÁ„o, mas<br />

tambÈm livres da proteÁ„o concedida aos bancos comuns. (MIHM e ROUBINI, 2010:<br />

92).<br />

Este novo acor<strong>do</strong> possuÌa trÍs pilares de sustentaÁ„o, o primeiro pilar retrata a quest„o<br />

<strong>do</strong>s riscos de crÈditos assumi<strong>do</strong>s e apresenta requisitos e exigÍncias de capital para os bancos;<br />

o segun<strong>do</strong> pilar versa sobre os mÈto<strong>do</strong>s de supervis„o banc·ria; e o terceiro pilar trata da<br />

disciplina necess·riano merca<strong>do</strong> financeiro e de fornecimento obrigatÛrio de informaÁıes. Os<br />

pilares funcionam como recomendaÁıes ‡s instituiÁıes banc·rias, principalmente com relaÁ„o<br />

‡ seletividade e cautela no fornecimento de crÈti<strong>do</strong>. Se as instituiÁıes ultrapassam os limites<br />

estabeleci<strong>do</strong>s pelo BasilÈia II, precisam reter mais capital para cobrir os riscos (PEREIRA,<br />

2006).<br />

2.4 RegulaÁ„o prÈ-<strong>crise</strong> de 2008<br />

A rÌgida regulamentaÁ„o banc·ria gerou, com o tempo, uma evas„o intencional das<br />

instituiÁıes financeiras em busca de retornos mais eleva<strong>do</strong>s, e isto levou a criaÁ„o de um<br />

merca<strong>do</strong> de bancos paralelos. O nom<strong>ea</strong><strong>do</strong> Global Sha<strong>do</strong>w Banking System, era caracteriza<strong>do</strong>,<br />

antes da <strong>crise</strong> de 2008, por instituiÁıes financeiras que n„o possuÌam acesso aos seguros de<br />

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