VOLUME 11 Número 2 - Faap
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A ética, por ser um conjunto de valores na qual<br />
diz respeito a olhar para determinadas normas, valores e comportamentos e julgá-los,<br />
analisando, em princípio, se estas normas e valores são contraditórias entre si e avaliando<br />
quais fazem mais sentindo de serem aplicados em determinadas situações. Não se trata<br />
apenas e tão somente de expressão uma opinião sobre como as pessoas deveriam se<br />
comportar, mas de tentar identificar uma unidade nas diversas crenças morais. Traduzindo,<br />
essa filosofia em termos práticos, ética significa estabelecer uma justificativa racional<br />
para as escolhas e comportamento do grupo. (CANDELORO; RIZZO; PINHO, 2012, p. 79).<br />
Ainda de acordo com os autores, a expressão “Good Compliance is Good Business”<br />
descreve o Compliance para nortear as instituições na condução dos negócios,<br />
na proteção dos interesses dos clientes e na preservação da reputação empresarial<br />
(CANDELORO; RIZZO; PINHO, 2012).<br />
O risco de Compliance é definido como sendo<br />
um conjunto de regras, padrões, procedimentos éticos e legais, que, uma vez definido e<br />
implantado, será a linha mestra que orientará o comportamento da instituição no mercado<br />
em que atua, bem como as atitudes de seus funcionários; instrumento capaz de<br />
controlar o risco de imagem e o risco legal (CANDELORO; RIZZO; PINHO, 2012, p. 30).<br />
E como não existe solução que elimine todos os riscos, eles devem ser monitorados<br />
objetivando acompanhar a exposição a riscos, mitigá-los e reduzir os seus impactos.<br />
A gestão de riscos de Compliance envolve basicamente três fases: Mensuração do risco: identificação<br />
e avaliação dos riscos e dos impactos dos riscos, com a indicação de medidas corretivas;<br />
Mitigação do risco: definição de prioridades, implementação e gestão das medidas<br />
indicadas na fase 1; e Avaliação contínua e revisão do processo (COIMBRA; MANZI, 2010, p. 92).<br />
2 Desenvolvimento Sustentável<br />
As atividades econômicas têm como base o uso e a transformação de recursos<br />
naturais para a realização dos negócios, portanto, quando se discute a sustentabilidade,<br />
se discute o futuro da humanidade. Há uma dependência mútua entre as<br />
pessoas, o planeta e as atividades econômicas.<br />
Uma vez que a sociedade depende dos recursos naturais, é importante lembrar<br />
que a Terra é um sistema fechado. Isso quer dizer que todos os recursos disponíveis,<br />
com exceção da energia solar, possuem limites de utilização.<br />
As atenções do mundo para com a crise ambiental se iniciaram em Estocolmo<br />
em 1972 e atinge seu ápice no Rio de Janeiro em 1992, quando foram lançadas novas<br />
concepções de desenvolvimento, e vive um momento de frustração em 2002<br />
em Johannesburgo, dez anos depois.<br />
Estratégica, vol.<strong>11</strong>(02), dezembro.20<strong>11</strong>