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VOLUME 11 Número 2 - Faap

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Introdução<br />

Características culturais e comportamento do consumidor são dois temas que<br />

possuem alto grau de correlação, desde os estudos pioneiros de marketing. A indústria<br />

do entretenimento é um vasto campo para pesquisa sobre o entendimento<br />

do consumidor relacionado à prestação de serviço, já que pode ser considerada<br />

provedora de produtos e serviços de necessidade secundária, o que torna o consumidor<br />

mais exigente no que tange aos aspectos de qualidade e preço.<br />

Este artigo é produto de monografia apresentada, em junho de 2012, como<br />

trabalho de conclusão da Pós-graduação em Gestão de Marketing de Serviços, da<br />

Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), que colocou os três temas abordados<br />

(Cultura, Comportamento do Consumidor e Indústria do Entretenimento) em<br />

um mesmo problema e analisou a influência das características culturais de determinados<br />

povos na percepção do serviço prestado na Disney World, o maior complexo<br />

de parques temáticos do mundo, segundo a TEA/AECOM (2010).<br />

A escolha do tema se deu pela oportunidade de produzir um trabalho que complementasse<br />

o abrangente estudo de serviços e, principalmente, da influência cultural na<br />

percepção e nas decisões de compra, com diversos trabalhos de autores conceituados,<br />

como Clotaire Rapaille; Michael R. Solomon, dentre outros citados ao longo deste artigo.<br />

Como o estudo que deu origem ao presente artigo teve como foco os parques<br />

Walt Disney, que atua no mercado de entretenimento infantil e adulto, fez-se necessário<br />

a análise conceitual do Marketing de Serviços, com o objetivo de contextualizar<br />

as características e peculiaridades desse tipo específico de marketing, de<br />

estudo mais recente do que o tradicional, voltado a bens e serviços.<br />

Segundo Kotler e Keller (2006, p. 397), serviço é “qualquer ato ou desempenho,<br />

essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e que não resulta<br />

na propriedade de nada. A execução de um serviço pode estar ou não ligada a um<br />

produto concreto”.<br />

De maneira mais simplificada, Zeithaml e Bitner (2003) conceituam serviços<br />

como ações, processos, atuações, que não têm como produto final algo físico, mas<br />

é consumido no momento em que é produzido e proporciona valor agregado em<br />

formas intangíveis.<br />

Quando se analisam serviços, é importante que os conceitos de expectativas sejam<br />

abordados, uma vez que influenciarão na avaliação pelos clientes. Segundo Zeithaml e<br />

Bitner (2003), os clientes possuem dois níveis de expectativas em relação aos serviços. O<br />

primeiro é o desejado, e pode ser definido como o nível de serviço que o cliente gostaria<br />

de receber, com base em conceitos preexistentes em sua memória. O segundo nível de<br />

expectativa é o serviço adequado, que é considerado abaixo do desejado, mas aceito<br />

de acordo com as possibilidades existentes. A lacuna de expectativa entre um serviço<br />

desejado e um serviço adequado é conhecida como zona de tolerância.<br />

28<br />

Estratégica, vol.<strong>11</strong>(02), dezembro.20<strong>11</strong>

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