VOLUME 11 Número 2 - Faap
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• Compromisso para controle de qualidade: aumenta eficiência do desenvolvimento<br />
e reduz o tempo de projeto;<br />
• Estratégia de desenvolvimento incremental: diminui o salto tecnológico entre<br />
cada passo;<br />
• Adotar estratégias de reutilização (carry-over): usar componentes de modelos anteriores<br />
nos projetos atuais;<br />
• Desenho de produto combinando o velho com o novo: reutilização de design;<br />
• Flexibilidade projetada: criação de projetos que contenham flexibilidade inerente<br />
possibilitando que sejam estendidos como variantes de uma família de projetos<br />
(design robusto);<br />
Por outro lado, nota-se uma crescente movimentação para a adoção de uma plataforma<br />
de Inovação Aberta com a participação de desenvolvedores locais e um crescente<br />
envolvimento dos fornecedores locais no design das aplicações e produtos a serem<br />
comercializados localmente. Neste aspecto, a Nokia atualmente está trabalhando, em<br />
conjunto com a Microsoft, para levar os desenvolvedores brasileiros da plataforma Symbian<br />
a desenvolverem aplicativos também para Windows Phone.<br />
Entre os desafios tecnológicos enfrentados pelo Instituto Nokia de Tecnologia,<br />
está o fato de que a maioria dos pesquisadores está especializada em tecnologias<br />
mais antigas, como aplicações para celulares baseadas no sistema operacional<br />
Symbian e, desta forma, o Instituto tem buscado se capacitar rapidamente na plataforma<br />
Windows Phone, através do desenvolvimento de projetos piloto de aplicações<br />
dedicadas a este sistema operacional.<br />
3. Estratégia mercadológica<br />
3.1 A evolução do mercado brasileiro de telefonia celular<br />
Segundo Neri (2008), entre 2002 e 2008 aumentou de 44,19% para 51,89% a<br />
participação da classe média no total da PEA (População Economicamente Ativa)<br />
nas seis principais regiões metropolitanas do país. O economista chegou a esta<br />
conclusão por meio de dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, realizados<br />
neste período (2002 a 2008). De acordo com esta pesquisa, este crescimento<br />
esteve fortemente associado ao aumento do número de empregos com carteira<br />
assinada e com a manutenção de fatores favoráveis à criação e formalização de<br />
empregos. Estes dados apontariam para uma interessante mudança social, pois<br />
segundo a pesquisa, neste período, pela primeira vez na história o País se torna<br />
majoritariamente de classe média (classe C com 51,89% do total e as classes D/E<br />
com cerca de 35%).<br />
Estratégica, vol.<strong>11</strong>(02), dezembro.20<strong>11</strong>