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GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap

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Guia de Estudos / Study Guide / Guia de Estudios<br />

ITÁLIA<br />

A Itália representa a quarta maior economia da atual<br />

União Europeia. A crise na nação não se restringe somente<br />

à economia; a crise política vem assolando o país<br />

antes do começo das reais preocupações com o mercado.<br />

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi<br />

está envolvido em acusações e processos na justiça italiana<br />

há algum tempo. Os principais motivos são as festas<br />

organizadas e os casos de prostituição de menores.<br />

Seu governo já não é aprovado por muitos italianos e<br />

já esteve a ponto de cair diversas vezes. Sob o enfoque<br />

econômico, a Itália possuía, em 2009, um déficit público<br />

de 5,3% do PIB nacional, o que não era muito preocupante.<br />

Porém, a dívida pública tem encontrado uma<br />

situação cada vez mais caótica, chegando ao nível de<br />

115,8% do PIB. 11 O governo se comprometeu a “apertar<br />

os cintos” e diminuir os gastos, congelando assim os<br />

salários públicos, reduzindo os orçamentos para os ministérios<br />

e reforçando a luta contra a evasão fiscal. Segundo<br />

alguns economistas, o medo e a pressão sobre<br />

Portugal e Espanha foram cruciais para que houvesse<br />

essa preocupação com relação à Itália. O país teve sua<br />

nota de risco rebaixada por agências conceituadas no<br />

setor, em muitas delas descendo do A+ para o A.<br />

REINO UNIDO<br />

Apesar de não pertencer à zona do euro, sua relação<br />

com os outros países da União Europeia é tão forte<br />

que não sairia a salvo da crise.<br />

Diferentemente dos outros países da Europa, o agravamento<br />

da crise no país não se deu por questão<br />

monetária, e sim por causa da depressão inglesa. A<br />

nação não consegue restabelecer o crescimento e<br />

vem somando números negativos ou muito próximos<br />

a zero há alguns trimestres. A crise bancária de 2008<br />

assolou-o gravemente e não foi retomada sua forma<br />

original até o momento. Teve início, assim, como nos<br />

demais países, um complicado e extenso processo<br />

de corte de gastos governamentais. Várias cidades<br />

foram palco de diversos protestos estudantis contra<br />

tais reformas, e o apoio da população mais jovem não<br />

é muito explícito. Bancos também tiveram suas notas<br />

rebaixadas por dúvidas em relação à possibilidade de<br />

poderem cumprir com seus deveres.<br />

FRANçA<br />

Segunda maior economia da atual União Europeia, o<br />

país tem papel crucial nas negociações e nos preparativos<br />

para o futuro da região. A França, porém, tem recebido<br />

notícias não muito animadoras com relação a<br />

sua economia e seu crescimento. A nação está à beira<br />

de entrar em recessão. O presidente francês, Nicolas<br />

Sarkozy, tem tido vários encontros com a chanceler<br />

alemã, Angela Merkel, e os dois países são a esperança<br />

para o futuro do euro.<br />

ALEMANHA<br />

Maior e mais sólida economia europeia. É o país no<br />

qual mais se teme uma infecção da economia. É, em<br />

conjunto com a França, quem tem liderado a cobrança<br />

aos países mais afetados para cumprir sua parte<br />

nos acordos, e é influente no preparo de tais pacotes.<br />

Um grave medo de um cansaço do país em ajudar o<br />

restante da Europa é preocupante, já que vêm sendo<br />

levantadas propostas de deixar a zona do euro pelos<br />

mais radicais do país.<br />

A criação de um Fundo Monetário Europeu (FME) 12<br />

pode ser um remédio para que o problema que vem<br />

ocorrendo de erros de informações dos países mediterrâneos<br />

e erros de divulgação de cálculos não<br />

aconteçam novamente. Para que tal fundo possa vir<br />

a existir, os países deveriam abdicar de suas políticas<br />

econômicas diversas, construindo assim uma maior<br />

união entre os Estados.<br />

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