GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap
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Guia de Estudos / Study Guide / Guia de Estudios<br />
grande debate, assinar ou não o Protocolo Adicional?<br />
Ele é de fato bem mais rigoroso que o TNP em si, mas<br />
o ponto positivo baseia-se no fato de que a segurança<br />
será mais “reforçada”.<br />
Cabe assim ao CSNU definir sanções a países com atividades<br />
irregulares, proporcionar uma alternativa de<br />
assinar o Protocolo Adicional – fornecendo maior transparência<br />
internacional e desenvolvendo práticas de<br />
controle aos países signatários do TNP. Todas as medidas<br />
e decisões fornecidas pelos países-membros da Organização<br />
das Nações Unidas devem estar pautadas na<br />
segurança internacional e na proteção do bem comum.<br />
PANORAMAS<br />
Ásia – República Popular da China, República<br />
da Índia, República Islâmica do Irã, República<br />
Islâmica do Paquistão, República Democrática<br />
Popular da Coreia e Estado de Israel<br />
Como membro permanente do Conselho de Segurança<br />
das Nações Unidas, a República Popular da China<br />
ratificou o Protocolo Adicional e considera extremamente<br />
importante que todos os países façam o mesmo,<br />
pois isso traria muito mais segurança, estabilidade<br />
e clareza para a comunidade internacional.<br />
País observador, o Irã faz parte do TNP, porém há fortes<br />
indícios de que ele esteja desrespeitando o acordo, já<br />
que seu programa de energia nuclear é muito polêmico<br />
e gera dúvidas se o país está ou não fabricando armas<br />
nucleares.<br />
Índia, Paquistão e Israel possuem um caso um pouco<br />
diferente. É de conhecimento de todos que tais países<br />
não fazem parte do Tratado de Não Proliferação Nuclear<br />
(TNP) e existe uma pressão internacional para que<br />
eles se tornem signatários do mesmo. É importante<br />
também destacar que esses países fazem parte do restrito<br />
grupo que possuem artefatos nucleares para fins<br />
militares. No caso de Israel (país observador), suspeita-se<br />
que possua armas nucleares não declaradas, ao<br />
contrário do Paquistão e da Índia, que possuem armamentos<br />
nucleares assumidamente.<br />
O caso da Coreia do Norte (também um país observador)<br />
é bem peculiar, pois o país aderiu ao TNP em 1985,<br />
mas em 1993 decidiu se retirar do Tratado devido aos<br />
novos poderes concedidos para a AIEA no mesmo ano.<br />
Desde então o país não faz mais parte do TNP, mas, assim<br />
como Paquistão e Índia, é conhecido que a Coreia<br />
do Norte possui armamento nuclear declaradamente.<br />
América – República da Colômbia, Brasil, Guatemala<br />
e Estados Unidos.<br />
Os Estados Unidos são os que mais pressionam os países<br />
suspeitos de possuírem artefatos nucleares a assinarem<br />
o TNP e até mesmo o Protocolo Adicional. O governo<br />
norte-americano considera o Protocolo Adicional um<br />
avanço na questão de segurança internacional. Os Estados<br />
Unidos possuem o maior arsenal nuclear do planeta<br />
e se consideram um membro importante para o tema da<br />
segurança internacional, visto que, por possuir o maior<br />
poderio militar, tornam-se ao mesmo tempo o maior<br />
alvo e o país mais temido no sistema internacional.<br />
Já em 2012, os países que representam a América Latina<br />
e o Caribe no Conselho de Segurança das Nações<br />
Unidas são a Colômbia e a Guatemala, ambos são a favor<br />
do TNP e já ratificaram o Protocolo Adicional. Pode-<br />
-se assim considerar que os países citados entendem<br />
que as questões envolvidas pelo Protocolo Adicional<br />
são plausíveis e importantes para as Relações Internacionais<br />
(ao contrário do antigo membro e atual observador,<br />
o Brasil, o qual alega que o Protocolo Adicional<br />
violava a sua soberania).<br />
Europa – República Federal da Alemanha, Portugal,<br />
Federação Russa, França, Reino Unido,<br />
Azerbaijão<br />
Nesse bloco europeu, todos os países que fazem parte<br />
do Conselho de Segurança das Nações Unidas assinaram<br />
e ratificaram o Protocolo Adicional.<br />
A França, a Rússia e o Reino Unido são países considerados<br />
idealizadores do Protocolo Adicional (visto que<br />
possuem cadeiras permanentes dentro do Conselho<br />
de Segurança da ONU).<br />
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