GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap
GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap
GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Desastres naturais têm sido mais caros para a economia<br />
mundial em 2011 até agora do que em qualquer outro<br />
ano registrado. O tsunami no Japão, os tornados noss<br />
EUA, o terremoto Christchurch e as inundações na Austrália<br />
têm contribuído para um total de US$ 265.000 milhões<br />
em massa para os primeiros seis meses do ano.<br />
A exposição econômica, porém, é apenas metade da história.<br />
Países como os EUA e o Japão são classificados como<br />
de “baixo risco“ em riscos naturais da Maplecroft – Socioeconômico,<br />
índice de resiliência, enquanto China, Índia,<br />
Filipinas e Indonésia estão na categoria de “alto risco”.<br />
OEA<br />
A OEA (Organização dos Estados Americanos), fundada<br />
em 1948, é o mais antigo organismo regional no<br />
planeta. Ela foi criada para:<br />
Alcançar nos estados-membros uma ordem de paz e justiça<br />
para promover a solidariedade, intensificar sua colaboração e<br />
defender a soberania, integridade territorial e independência. 69<br />
Atualmente, a OEA possui 35 estados-membros e é o<br />
principal fórum governamental político, jurídico e social<br />
do Hemisfério Sul. Os principais pilares em que a<br />
OEA se baseia são: democracia, direitos humanos, segurança<br />
e desenvolvimento. 70<br />
A Assembleia Geral da OEA reconhece a importância<br />
de reduzir a vulnerabilidade dos países a desastres<br />
naturais, mediante o emprego apropriado de práticas<br />
de desenvolvimento sustentável. Objetiva também o<br />
fortalecimento das atividades de planejamento e gestão<br />
de situações de emergência, os quais são cada vez<br />
mais frequentes em nosso hemisfério. 71<br />
No ano de 1999, a Assembleia Geral da OEA, mediante<br />
a resolução AG/RES (XXXO-99), criou a Comissão Interamericana<br />
de Redução de Desastres Naturais (CIRDN),<br />
que possui mecanismos de redução de desastres, sendo<br />
o principal foro na organização para tratar de assuntos<br />
relacionados.<br />
A CIRDN também coopera para a prevenção e mitigação<br />
do efeito dos desastres em coordenação com os<br />
governos dos estados-membros, organizações nacio-<br />
26<br />
VIII Fórum FAAP de Discussão Estudantil – 2012<br />
nais, regionais e internacionais, bem como com organizações<br />
não governamentais. 72<br />
A CIRDN visa, ainda, o fortalecimento das ações hemisféricas<br />
para a consecução da máxima cooperação<br />
internacional, em apoio aos esforços nacionais e/ou regionais<br />
para a prevenção, preparação, alerta e atendimento<br />
de emergência a vítimas de desastres naturais. 73<br />
OC<strong>DE</strong><br />
A OC<strong>DE</strong> (Organização para Cooperação e de Desenvolvimento<br />
Econômico) é uma organização internacional<br />
que possui 34 países, os quais pregam os princípios da<br />
democracia representativa e da economia de livre mercado.<br />
A maior parte dos membros da organização são<br />
economias de alta renda com um alto índice de desenvolvimento<br />
humano. 74<br />
Foi criada em 1948, junto à Organização para a Cooperação<br />
Econômica (OECE), pelo francês Robert Marjolin,<br />
para ajudar na administração do Plano Marshall e na<br />
reconstrução da Europa após a Segunda Guerra. 75<br />
Para a OC<strong>DE</strong>, a administração de risco eficaz é uma preocupação<br />
premente para as agências de desenvolvimento<br />
e de governos de países em desenvolvimento. De fato, na<br />
medida em que recursos são efetivamente aplicados para<br />
mitigar e lidar com os desastres, há uma imediata consequência<br />
para o crescimento e desenvolvimento.<br />
Em seu atual programa de trabalho, o Centro de Desenvolvimento<br />
da OC<strong>DE</strong> procura explorar formas com<br />
que os países em desenvolvimento possam aumentar<br />
sua capacidade de adaptação. No caso dos desastres<br />
naturais, a capacidade de adaptação pode ser definida<br />
como a vulnerabilidade da sociedade diante de um desastre<br />
e a sua capacidade após o fato.<br />
Agências internacionais e o setor privado podem desempenhar<br />
a sua parte explorando formas de criar instrumentos<br />
financeiros inovadores para administrar o<br />
risco de desastres e fornecer seguro contra eles.<br />
Ações conjuntas podem acelerar o retorno a uma trajetória<br />
de crescimento sustentável. Conjuntos de dados<br />
como a OFDA/CRED (US Office of Foreign Disaster As-