GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap

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27.08.2013 Views

Caros (as) alunos (as) e professores (as), Vimos por esta apresentar-lhes a nós e ao nosso Comitê. 122 CARTA DE APRESENTAÇãO VIII Fórum FAAP de Discussão Estudantil – 2012 Nosso Comitê é uma simulação da Organização Mundial do Comércio (OMC) ou World Trade Organization (WTO), com foco principalmente em barreiras alfandegárias e no protecionismo, tema muito discutido atualmente principalmente por conta da atual crise financeira mundial. Nosso Comitê é composto por dois diretores experientes: Eduardo Luis Vargas Tiburski, que tem 27 anos e está cursando atualmente o 7° semestre de Economia, tendo participado do VII Fórum FAAP como diretor do Comitê UNFCCC e como diretor adjunto do VI fórum FAAP, no Comitê OMC. O outro diretor é Guilherme de Agostini Camargo, 21 anos, formado em Relações Internacionais, e cursando o 5° semestre de Economia, tendo participado juntamente com Eduardo Tiburski do VII Fórum FAAP, também como diretor do Comitê UNFCCC. Os diretores assegurarão a todos a possibilidade de se expressarem e discutirem, intervindo somente quando necessário. O tema tem muito a ser abordado e muitas vertentes a serem discutidas, mesmo com o tempo limitado. Acreditamos, no entanto, que teremos excelentes resultados na discussão. O Comitê foi escolhido pelos dois diretores, que concordaram em fazer novamente OMC, baseados na experiência do Eduardo Tiburski e por tratar-se de comércio. Para um internacionalista ou um economista, trata-se de uma das áreas mais promissoras de carreira. O tema em si foi escolhido devido à grande variedade de discussões e vertentes de análise. É um tema que está sempre em pauta, particularmente pelo fato de o Brasil estar cada vez mais atuante nesse tema e com voz ativa. Os diretores resolveram escolher o tema barreiras alfandegárias e protecionismo, pois o debate levará os alunos a ganharem experiência e acumularem conhecimentos úteis profissionalmente. Além disso – creem os diretores –, o tema será de extrema utilidade e importância, à medida que o Brasil ocupa uma posição cada vez mais relevante no cenário internacional, com um impacto positivo para todos os participantes. Esperamos que os senhores apreciem o nosso trabalho, Atenciosamente, EDUARDO LUIS VARGAS TIBURSKI GUILHERME DE AGOSTINI CAMARGO Diretores Acadêmicos

Guia de Estudos / Study Guide / Guia de Estudios Introdução Vivemos numa era em que as decisões de cada país, voltadas ao comércio, não alteram mais a sua própria economia ou até mesmo a sua política doméstica, mas influenciam, em um primeiro momento, todos os países vizinhos e, por último, podem alterar todo o comércio mundial. Essa situação ocorre devido à globalização, em que cada país tem cada vez mais a necessidade de expandir seu mercado de consumo, escoando sua produção e importando insumos para produzir mais, a fim de atender o mercado interno e, posteriormente, crescer mais e começar a exportar. Em termos comerciais, é muito difícil um país isolar- -se do mercado mundial. Muitas vezes, pode não ser tão influente do ponto de vista macroeconômico, mas ainda assim pode ser influente entre seus vizinhos, atuando em parceiras bilaterais, visando um crescimento mútuo, auxiliando ou determinando como será seu crescimento, que pode ser representado por um só país para ganhar mais força tanto econômica quanto politicamente. Esse país pode não ter tanta participação no comércio mundial, porém não pode ser descartado a um médio ou longo prazo, pois poderá tornar-se mais forte economicamente, em virtude da ambição de aumentar sua participação no comércio mundial. Tal necessidade de crescimento não é tão simples quanto parece. Quando um país resolve aumentar as opções de escoamento de produção, ele precisa levar em conta algumas questões que vão muito além de questões técnicas, como, por exemplo, determinar a região de atuação, quais produtos exportará ou como é a economia doméstica do país importador. Tais questões são fundamentais para tomar uma decisão; entretanto, existem questões relacionadas à política externa e como tal decisão poderá afetar a sua economia interna e como afetará a economia do importador. As questões políticas não envolvem só a diplomacia entre os dois países, mas também o que cada país ganhará com o comércio e do que deverá abrir mão. Ocasionalmente são realizados acordos comerciais não só para aumentar a participação no mercado mundial, mas também o peso político, crescendo, assim, a influência em determinadas regiões. Esses acordos podem ser feitos visando à realização de mais acordos, comerciais ou não. Um país pode concordar em exportar ar- roz, se tiver ampla produção, a um que tenha escassez desse produto, que, em retorno, pode oferecer produtos manufaturados. Nesse caso, ocorre uma simples troca de produtos com o objetivo de atender às necessidades internas dos envolvidos. Há, no entanto, acordos que podem originar-se de uma necessidade interna, como, por exemplo, adquirir insumos para produzir mais. A outra parte, entretanto, pode estar interessada não em ter mais uma troca de comércio, mas em aumentar seu peso político mundial, buscando uma posição mais privilegiada para decidir questões globais. Seria, a título exemplificativo, o caso de buscar-se uma cadeira no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), não se atendo somente a questões de natureza comercial. Atualmente, é comum pensar em comércio não somente para atender à demanda de um país específico, mas de toda uma região que, muitas vezes, por serem países vizinhos com praticamente a mesma historia, acabam por ter necessidades e tendências similares. Unem-se, então, para ganhar maior apelo internacional, fechando acordos que atendam a toda a região para atingir um crescimento econômico mútuo e integrado. É o caso da Europa, com a União Europeia, ao criar um único mercado, integralizando todo o comércio, moeda e escoamento de produção, insumos e até de capital humano, atuando como um único bloco econômico. Até agora foram levantadas questões macroeconômicas e políticas. Não podemos, no entanto, deixar de analisar as questões microeconômicas, dos países ou dos blocos econômicos. Quando um país ou bloco resolve importar produtos, ele tem que tomar cuidado com a economia doméstica. A entrada de produtos estrangeiros pode restringir ou quebrar a indústria interna. Isso acontece porque, normalmente, os produtos estrangeiros chegam ao mercado com maior qualidade e a um preço muito mais acessível, de tal maneira que a indústria interna perde espaço de mercado, já que, no curto prazo, não tem capital e, muito menos, tecnologia para competir de forma igualitária. Os acordos comerciais são feitos para atender a uma necessidade, mas devem sempre levar em conta a indústria local. Para ajudá-las, os governos acabam por restringir importações, promovem subsídios fiscais para incrementar a competitividade, aumentam os impostos dos produtos importados, deixando-os mais 123

Caros (as) alunos (as) e professores (as),<br />

Vimos por esta apresentar-lhes a nós e ao nosso Comitê.<br />

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CARTA <strong>DE</strong> APRESENTAÇãO<br />

VIII Fórum FAAP de Discussão Estudantil – 2012<br />

Nosso Comitê é uma simulação da Organização Mundial do Comércio (OMC) ou World Trade Organization (WTO),<br />

com foco principalmente em barreiras alfandegárias e no protecionismo, tema muito discutido atualmente principalmente<br />

por conta da atual crise financeira mundial. Nosso Comitê é composto por dois diretores experientes:<br />

Eduardo Luis Vargas Tiburski, que tem 27 anos e está cursando atualmente o 7° semestre de Economia, tendo participado<br />

do VII Fórum FAAP como diretor do Comitê UNFCCC e como diretor adjunto do VI fórum FAAP, no Comitê<br />

OMC. O outro diretor é Guilherme de Agostini Camargo, 21 anos, formado em Relações Internacionais, e cursando<br />

o 5° semestre de Economia, tendo participado juntamente com Eduardo Tiburski do VII Fórum FAAP, também como<br />

diretor do Comitê UNFCCC.<br />

Os diretores assegurarão a todos a possibilidade de se expressarem e discutirem, intervindo somente quando necessário.<br />

O tema tem muito a ser abordado e muitas vertentes a serem discutidas, mesmo com o tempo limitado.<br />

Acreditamos, no entanto, que teremos excelentes resultados na discussão.<br />

O Comitê foi escolhido pelos dois diretores, que concordaram em fazer novamente OMC, baseados na experiência<br />

do Eduardo Tiburski e por tratar-se de comércio. Para um internacionalista ou um economista, trata-se de uma das<br />

áreas mais promissoras de carreira. O tema em si foi escolhido devido à grande variedade de discussões e vertentes<br />

de análise. É um tema que está sempre em pauta, particularmente pelo fato de o Brasil estar cada vez mais atuante<br />

nesse tema e com voz ativa. Os diretores resolveram escolher o tema barreiras alfandegárias e protecionismo, pois o<br />

debate levará os alunos a ganharem experiência e acumularem conhecimentos úteis profissionalmente. Além disso<br />

– creem os diretores –, o tema será de extrema utilidade e importância, à medida que o Brasil ocupa uma posição<br />

cada vez mais relevante no cenário internacional, com um impacto positivo para todos os participantes. Esperamos<br />

que os senhores apreciem o nosso trabalho,<br />

Atenciosamente,<br />

EDUARDO LUIS VARGAS TIBURSKI<br />

GUILHERME <strong>DE</strong> AGOSTINI CAMARGO<br />

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