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GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap

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Guia de Estudos / Study Guide / Guia de Estudios<br />

SÍRIA<br />

As incertezas quanto ao posicionamento sírio tem se<br />

aprofundado nos últimos tempos com o crescente<br />

desgosto da população com o líder do país e as manifestaçõs<br />

violentas que vêm ocorrendo em Homs principalmente.<br />

Quanto à Gaddafi, Bashar al-Assad pouco<br />

se pronunciou, mas a população síria foi às ruas para<br />

celebrar a queda e o fim da repressão de Gaddafi sobre<br />

a população líbia. Na votação da Liga Árabe acerca da<br />

zona de exclusão aérea na Líbia, a Síria foi contrária à<br />

resolução, mostrando não achar pertinente pedir ao<br />

Conselho de Segurança que tal medida fosse tomada;<br />

acreditando que o país teria como resolver a situação<br />

de forma autônoma. 88<br />

SOMÁLIA<br />

A Somália possui uma política externa focada na obtenção<br />

de ajuda financeira e militar, visto sua instabilidade<br />

interna. Seu ministro dos Negócios Estrangeiros e<br />

vice-primeiro-ministro é Abdullahi Sheikh Ismail, a Liga<br />

Árabe tem procurado estimular a reconciliação interna<br />

na Somália. A Somália tem uma boa relação com os países<br />

árabes, ela entrou para a Liga dos Estados Árabes<br />

em 1974, houve um rompimento de relações diplomáticas<br />

com a Líbia, que depois foram restauradas.<br />

SUDãO<br />

O Sudão é uma república constitucional desde 1996.<br />

Ele mantém boas relações com a Líbia devido a investimentos<br />

na área petrolífera. 89 Recentemente, o presidente<br />

sudanês Omar Hassan el-Béchir anunciou para<br />

o presidente do Conselho Nacional de Transição, Mustapha<br />

Abdeljelil, a criação de comissões para promoverem<br />

relações bilaterais em diversas áreas entre os<br />

países e indicou que as duas partes vão trabalhar com<br />

vistas a uma integração na área econômica e aproveitar<br />

as potencialidades dos dois países a favor dos dois<br />

povos. Já Mustapha Abdeljeilil saudou o apoio militar,<br />

político e humanitário do Sudão. 90<br />

TUNÍSIA<br />

A notícia da morte de Gaddafi agradou a Tunísia pelo<br />

fato de significar a libertação, após 42 anos de repressão,<br />

do povo líbio. O país expressou ter esperanças<br />

para o futuro, com a formação de uma nova Líbia capaz<br />

de garantir a segurança e a estabilidade territorial,<br />

bem como atender às demandas de sua população por<br />

liberdade, desenvolvimento e prosperidade, por meio<br />

de uma coesão social e de uma união nacional. A Tunísia<br />

se ofereceu a ajudar o país nesta nova fase com seus<br />

melhores recursos, para que seus irmãos alcançassem<br />

os anseios nacionais. Como já realizado pelos tunisianos,<br />

acreditam que a Líbia deve manter o foco nas eleições,<br />

que serão realizadas em junho, para que assim<br />

consigam concluir o processo de revolução e implantar<br />

a democracia tão almejada por sua população. 91<br />

UNIãO AFRICANA<br />

Após a morte de Gaddafi, a União Africana reconheceu<br />

o Conselho Nacional de Transição, representante dos<br />

rebeldes líbios, como autoridade legítima do país. Já<br />

tendo afirmado que a intervenção da OTAN no conflito<br />

líbio prejudicara os esforços da União Africana de mediação<br />

para a paz no país, através de um comunicado,<br />

a organização se diz pronta para apoiar o CNT e seu<br />

esforço para a construção de um governo inclusivo e<br />

apela para que o órgão rebelde proteja os trabalhadores<br />

migrantes de outras regiões da África, devido aos<br />

relatos de que estejam sendo alvos de milícias pelos<br />

contratados do regime Gaddafi. 92<br />

Ponderações<br />

Depois de ser apresentada a definição do problema,<br />

alguns pontos podem ser classificados como indispensáveis<br />

para a discussão da questão da Líbia, como a cooperação<br />

entre os membros em busca de estabilidade<br />

e unidade regional, conforme estabelecido na Carta da<br />

Liga dos Estados Árabes.<br />

Após anos sob regime ditatorial, o povo líbio se uniu<br />

para derrubar o líder Muammar Abu Minyar al-Gaddafi<br />

e buscar uma representação mais justa, igualitária e de-<br />

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