GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap
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Guia de Estudos / Study Guide / Guia de Estudios<br />
nião da cúpula realizada em Bagdá. “A liga não está à<br />
altura quando se trata de resolver as reivindicações dos<br />
povos”, disse Jalil Marzook, um líder do principal partido<br />
da oposição bareinita, Al Wefaq, ao libanês As-Safir. 71<br />
DJIBUTI<br />
Assim como na Líbia, a onda de protestos do norte da<br />
África que derrubou líderes tiranos chegou ao Djibuti,<br />
onde manifestantes protestaram nas ruas contra o regime<br />
do presidente Ismail Omar Guelleh, cuja família<br />
comanda o país por mais de três décadas. De acordo<br />
com instituições de direitos humanos, forças de segurança<br />
do país têm reprimido os manifestantes com<br />
cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo. A pequena<br />
nação abriga escritórios de poucas organizações internacionais<br />
e não conta com a presença de jornalistas<br />
estrangeiros. 72 A política externa do Djibuti é de adotar<br />
uma posição de equidistância e neutralidade quando<br />
o assunto remete-se aos seus vizinhos. 73<br />
EGITO<br />
Tendo reconhecido o Conselho Nacional de Transição<br />
da Líbia como legítimo governo do país, o Egito<br />
demonstrou estar disposto a apoiar os esforços para<br />
reconstrução do país, acreditando que a morte do<br />
ex-líder abre uma nova fase para o povo líbio. O país<br />
ofereceu auxílio ao CNT para o estabelecimento de um<br />
sistema de governo mais democrático, que atenda às<br />
necessidades e anseios da população líbia, possibilitando<br />
assim concluir o processo de revolução. 74<br />
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS<br />
Como membro do Conselho de Cooperação do Golfo<br />
(CCG), os Emirados Árabes Unidos não apoiavam o<br />
ex-ditador líbio. Depois da morte de Gaddafi, os EAU<br />
reconheceram o Conselho Nacional de Transição e dialogaram<br />
para que o futuro do país seja mais próspero e<br />
mais justo para toda a população local.<br />
IêMEN<br />
A morte do ditador Líbio incentivou manifestantes a<br />
tomarem as ruas do Iêmen. O país vive uma onda de<br />
protestos contra o governo de Ali Abdullah Saleh, que<br />
está no poder desde 1990. Os dias de agitação do Iêmen<br />
começaram no início de 2011, quando os protestos no<br />
Egito deram início à Primavera Árabe; entretanto, a morte<br />
de Gaddafi insuflou as forças antigovernistas. 75<br />
IRAQUE<br />
Através de um comunicado, o Iraque reconheceu o Conselho<br />
Nacional de Transição da Líbia como o único representante<br />
legítimo do povo líbio. O primeiro-ministro<br />
iraquiano, Nouri al-Maliki, garante que seu país estará ao<br />
lado de todos aqueles que lutam pela sua liberdade. 76<br />
JORDâNIA<br />
O governo da Jordânia reconheceu o mais alto órgão<br />
político dos rebeldes da Líbia como representantes legítimos<br />
do povo líbio, essa decisão foi anunciada pelo<br />
ministro dos Negócios Estrangeiros jordaniano, Nasser<br />
Judeh, o qual diz que o país acredita que a CNT reflete<br />
os interesses do povo. Para assegurar a coordenação<br />
com o povo rebelde, o ministro irá nomear um representante<br />
permanente em Benghazi (sede da CNT); essa<br />
coordenação será necessária para o fluxo seguro de ajuda<br />
humanitária prestada pela Jordânia ao povo líbio. 77<br />
KUWAIT<br />
Ao receber a notícia da morte de Gaddafi, o governo<br />
do Kuwait parabenizou o povo líbio pelo feito na revolução,<br />
a morte do líder e a vitória no confronto. O país<br />
demonstrou o desejo de união do povo líbio em apoio<br />
ao CNT na busca pelo estabelecimento de um sistema<br />
mais democrático para o país. Acreditam que somente<br />
assim será possível formar um governo ancorado na<br />
igualdade, na justiça e no respeito aos direitos legítimos<br />
da população líbia. 78<br />
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