GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap

More documents

Recommendations

Info

102 CARTA <strong>DE</strong> APRESENTAÇãO VIII Fórum FAAP de Discussão Estudantil – 2012 Visando a inovação e a abordagem de um tema atual de grande interesse, a Liga dos Estados Árabes (LEA) é um organismo regional internacional desconhecido para muitos, mas que possui grande importância para discutir os assuntos da região árabe. Dentre os tantos movimentos antiditatoriais que vêm ocorrendo nos últimos anos, a Líbia foi escolhida para ser abordada neste Comitê por se tratar de um conflito que acompanhamos quase que ao vivo desde o ano passado, acreditando que ele seja de extrema importância no cenário internacional. A Liga dos Estados Árabes (LEA) será dirigida por Beatriz Ahualle, Nelson Nunes Filho e Vanessa Bougiotakis. Beatriz Ahualle é aluna do 6º semestre de Relações Internacionais na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Seu histórico dentro do Fórum FAAP se resume a: delegada em 2007 da Organização Mundial de Comércio (OMC) e, em 2008, do Comitê de Desarmamento e Segurança Internacional (DSI); voluntária de Comunicação em 2009; diretora adjunta, em 2010, do Conselho de Direitos Humanos (CDH); e diretora, em 2011, do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). Nelson Nunes Filho é aluno do 3º semestre de Relações Internacionais também da FAAP. Seu histórico dentro do Fórum FAAP e do mundo das simulações se resume a: voluntário em 2011 da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL); participante, juntamente com Beatriz Ahualle, na Simulação Interna das Nações Unidas do Colégio São Luiz, de São Paulo. Vanessa Bougiotakis é aluna do 3º semestre de Relações Internacionais da mesma instituição. Seu histórico dentro do Fórum FAAP e do mundo das simulações se resume a: delegada em 2010 do United Nations Development Programme (UNDP) e do UFRGSMUN Programme (UNDP); voluntária, juntamente com Nelson Nunes, em 2011, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). O tema Buscando soluções para a crise na Líbia foi escolhido por nós em decorrência da atenção exigida a um país que sofre com um futuro incerto, buscando regionalmente solucionar os tantos problemas deixados pela saída e morte do governo vigente de Muammar Abu Minyar al-Gaddafi e pela insatisfação dos grupos étnicos líbios com o Conselho Nacional de Transição. No cenário da Liga Árabe, os 22 membros deverão averiguar todos os danos causados pelo confronto, como, por exemplo, a questão dos direitos humanos, dos refugiados, a destruição das cidades afetadas, a repercussão econômica, entre outros, sem esquecer a questão central: a política. BEATRIz AHUALLE NELSON NUNES fILHO VANESSA BOUGIOTAKIS Diretores Acadêmicos
Guia de Estudos / Study Guide / Guia de Estudios Introdução Movimentos revoltosos como os que vêm ocorrendo na Líbia são resultados de problemas internos que o país enfrenta, os quais, por não serem resolvidos, fazem com que a população não se satisfaça com a realidade local, fazendo surgir uma frente opositora que se revolta contra o governo, que não age em relação ao descontentamento de seu povo. Em fevereiro de 2011, após a eclosão dos movimentos decorridos na Tunísia e no Egito, o governo líbio sofreu brutal repressão e protestos populares em Trípoli, capital líbia, e Benghazi, segunda maior cidade do país. 1 Os protestos eram contra o líder Gaddafi e exigiam sua saída. Forças da oposição, que haviam formado um Conselho Nacional de Transição (CNT), tomaram o controle de Benghazi. As intenções do Conselho perpetuavam- -se na eliminação de Gaddafi do poder e a implantação de um sistema democrático, livre e que respeitasse dos direitos humanos universais no país. 2 A obrigação de formação de uma unidade árabe, 3 já extinta havia alguns séculos, foi tomando forma a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, período que abriu caminho para o crescimento dos movimentos nacionalistas e de resistência à presença colonial. Como reflexo, ocorreu um movimento denominado Primavera Árabe 4 , o qual diz respeito a uma sequência de processos de independência entre os países árabes. A partir de tal movimento, ficou ainda mais necessário o estabelecimento de um equilíbrio das forças internas da região. No caso líbio, a Liga dos Estados Árabes deve dar a devida importância às consequências do confronto entre forças pró e anti- Gaddafi e estabelecer as possíveis soluções para os mesmos. A queda iminente de Gaddafi aparentava ser a solução para o fim da ditadura do país e da insatisfação de sua população; entretanto, tal fato encerra somente um ciclo na história da liderança do país, mas deixa para trás um país em transição, que deve se organizar e se reconstruir internamente para que possa então atingir estabilidade. A situação atual da Líbia envolve inúmeras questões de gestão interna e inserção internacional, devendo todas elas serem abordadas no comitê. Com o reconhecimento da Liga no envolvimento de questões políticas, econômicas e sociais e violação dos direitos humanos, o foco, com a morte de Gaddafi, passa a ser a reconstrução da sociedade líbia. O país deve olhar para o futuro e buscar a instauração da paz e de um governo plenipotenciário a fim de acabar com mais um dos tantos fatores que desestabilizam a região. Histórico do Comitê A Liga surge da vontade de independência, uma vez que os países da região ainda viviam sob o poder do colonialismo e da busca pela prevenção da criação de um Estado judaico independente a partir da Segunda Guerra Mundial. A partir do momento em que as ideias nacionalistas foram intensificadas, unir tais forças em busca de identidade comum e independência foi a resposta, destacando-se o papel do Egito, atrelado à ameaça de movimentos sionistas. Havia, ainda, um desentendimento cada vez maior com o Ocidente em contraposição ao intercâmbio comercial e à circulação de pessoas, principalmente entre países árabes do leste. 5 Com os Estados Unidos focando suas relações nas áreas fronteiriças à União Soviética, na China e na Europa Oriental, a região árabe passou a ser interessante à Grã- -Bretanha, a qual deu total apoio à criação da Liga Árabe, acreditando que seria na existência de tal instituição que encontraria um meio de esses países servirem a seus interesses. Não obstante, a região se mostrava rica em reservas petrolíferas, com mais de 60% das reservas conhecidas na época, além de ser o curso de importantes rotas internacionais, como o Canal de Suez, que era a passagem entre Oriente e Ocidente. 6 Frente ao intenso interesse externo e havendo a necessidade de proteger a região, o momento histórico pedia a cooperação dos Estados árabes, assim, o primeiro-ministro egípcio, Mustafa Nahas, convocou o primeiro-ministro da Síria, Jamil Mardam ,e o presidente do Bloco Nacional Libanês, Bishara Khoury, para que fosse discutida a ideia de criação de uma unidade árabe objetivando estreitar os laços entre os países que dele fariam parte. Durante as discussões, foram elencados princípios como a igualdade de condição entre os Estados, o respeito à independência e à soberania, com as relações entre os membros sendo para o benefício dos mesmos, além das obrigações de cada membro, como o respeito ao regime de cada país e à unidade 103
Page 1:
GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUI
Page 5 and 6:
CONSELHO DE CURADORES Presidente Sr
Page 7 and 8:
O Guia de Estudos do VIII Fórum FA
Page 9 and 10:
CARTA DE BOAS-VINDAS É com imenso
Page 11 and 12:
VIII fóRUM fAAP DE DISCUSSãO ESTU
Page 13:
SUMÁRIO Banco Mundial 13 O papel d
Page 16 and 17:
Caros delegados, 14 CARTA DE APRESE
Page 18 and 19:
• Bens públicos globais: meio am
Page 20 and 21:
1984. O Banco possui 528 projetos q
Page 22 and 23:
Por mais que um esforço significat
Page 24 and 25:
O Paquistão também sofreu o impac
Page 26 and 27:
mo em uma nova estrutura, que envol
Page 28 and 29:
Desastres naturais têm sido mais c
Page 30 and 31:
eduzir os impactos causados pelos d
Page 32 and 33:
24. Associação Internacional de D
Page 35 and 36:
CSNU - Conselho de Segurança das N
Page 37 and 38:
Guia de Estudos / Study Guide / Gui
Page 39 and 40:
Page 41 and 42:
Page 43 and 44:
Page 45 and 46:
Page 47 and 48:
Page 49 and 50:
Page 51 and 52:
CE - Conselho Europeu A União Euro
Page 53 and 54: Guia de Estudos / Study Guide / Gui
Page 79 and 80: ICJ - International Court of Justic
Page 101: Guia de Estudos / Study Guide / Gui
Page 106 and 107: territorial - princípio da não in
Page 108 and 109: ddafi deixou a parte administrativa
Page 110 and 111: Árabe, sendo cada vez mais um sím
Page 112 and 113: Depois de semanas de combates na ci
Page 114 and 115: LÍBANO Após ter apoiado a Grã-Br
Page 116 and 117: mocrática. Os confrontos entrem fo
Page 118 and 119: LIBYA COUNTRY REVIEW. [Political Co
Page 120 and 121: 49. In loc. cit. 50. As Forças Arm
Page 122 and 123: 88. DENSELOW, James. Libya and Leba
Page 124 and 125: Caros (as) alunos (as) e professore
Page 126 and 127: caros e menos acessíveis à popula
Page 128 and 129: -membros e a aceleração do proces
Page 130 and 131: abrirem seus mercados, de maneira g
Page 132 and 133: Panaroma dos Países MERCOSUL O Mer
Page 134 and 135: o emprego e a indústria local, par
Page 136 and 137: Bibliografia FONSECA, Eduardo G. Li
Page 138 and 139: 12. THORSTENSEN, Vera. Organizaçã
Page 140 and 141: 138 CARTA DE APRESENTAÇãO VIII F
Page 142 and 143: Entre os anos de 1972 e 1992, foi u
Page 144 and 145: Segundo estudo publicado pela revis
Page 146 and 147: agrícolas muito rudimentares, prá
Page 148 and 149: VIOLA, E. A política climática gl
Page 150 and 151: Senhores delegados, 148 CARTA DE AP
Page 152 and 153: xilia os estados-membros no combate
Page 154 and 155:
dificou legislações existentes pa
Page 156 and 157:
ORIENTE MÉDIO E NORTE DA ÁFRICA
Page 158 and 159:
8. Nações Unidas do Brasil. Escri
Page 160 and 161:
158 AGRADECIMENTOS VIII Fórum FAAP
Page 162:
160 Maria do Rosário F. F. Atougui
show all

GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE / GUIA DE ESTUDIOS - Faap

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?