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Revista Estratégica vol.10 - Faap

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Este quadro, além de facilitar a compreensão dos atores-chave em cada linha de<br />

pensamento, também deixa transparente a ênfase no “sujeito” ou restrito grupo de pessoas<br />

que ocupava aquela posição, favorecendo que o poder da definição da estratégia<br />

estivesse centrado em poucos, com questionável utilização do saber coletivo acumulado<br />

ao longo da organização.<br />

Quadro 2 - Palavras e atores-chave no pensamento sobre estratégia<br />

Autores Palavras-chave Atores-chave<br />

Selznick, 1957;<br />

Andrews, 1965.<br />

Ansoff, 1965.<br />

Schendel, Cooper, Hatten,<br />

meados de 1970; Porter, 1980<br />

e 1985.<br />

Schumpeter, 1954; Cole, 1959;<br />

vários economistas.<br />

Simon, 1945; March e Simon,<br />

1958.<br />

Lindblom, 1959; Cyert e March,<br />

1963; Weick, 1969; Quinn, 1980;<br />

Prahalad e Hamel, 1990.<br />

Allison (micro), 1971; Pfeffe e<br />

Salanick, 1978; Asley (macro),<br />

1984.<br />

Rhenman e Normann, fim dos<br />

anos 1960 na Suécia.<br />

Hannan e Freeman, 1977; os<br />

teóricos da contingência (Pugh<br />

etc.), fim dos anos 1960.<br />

Chandler, 1962; grupo Mcgill<br />

(Mintzberg, Miller etc.), fim dos<br />

anos 1970; Miles e Snow, 1978.<br />

Congruência/correspondência,<br />

competência distintiva,<br />

vantagem competitiva,<br />

realização.<br />

Programa, orçamento, esquema,<br />

cenário.<br />

Estratégia genérica, grupo<br />

estratégico, análise da<br />

concorrência, curva de<br />

experiência.<br />

Golpe de audácia, visão,<br />

perspicácia.<br />

Staff, ambiente, conceito,<br />

percepção, interpretação,<br />

capacidade de raciocínio<br />

limitada, estilo cognitivo.<br />

Por incrementos, estratégia<br />

emergente, criação de sentido,<br />

espírito empreendedor,<br />

competência básica.<br />

Discussão sobre preços, conflito,<br />

coalizão, jogo político, estratégia<br />

coletiva, rede, aliança.<br />

Valores, crenças, mitos, cultura,<br />

ideologia, simbolismo.<br />

Adaptação, contingência,<br />

seleção, complexidade, nicho.<br />

Configuração, arquétipo, etapa,<br />

ciclo de vida, transformação,<br />

revolução, reviravolta,<br />

revitalização.<br />

Fonte: Adaptado de Mintzberg, Lampel e Ahlstrand (1999).<br />

O presidente da empresa (como<br />

arquiteto).<br />

Os planejadores.<br />

Os analistas.<br />

O chefe.<br />

O espírito.<br />

Os que aprendem (que sabem<br />

fazer as coisas).<br />

Qualquer pessoa que detenha<br />

o poder (micro), a organização<br />

inteira (macro).<br />

A coletividade.<br />

O ambiente.<br />

Dependendo do contexto.<br />

Um grande marco na década de 1980 foi Michael Porter, com a introdução de competitividade<br />

e agregação de valor. A reengenharia, introduzida por Michael Hammer e<br />

James Champy, na década de 1990 também contribui neste modelo, pois ela propagava<br />

a “mudança radical de todos os princípios que orientam a administração de empresas nos<br />

últimos dois séculos” (FISCHER in FLEURY et al., 2002, p. 26). Esta mudança radical era a<br />

receita recomendada para lidar com as três forças que pressionavam as organizações:<br />

Universidade corporativa: uma metáfora contemporânea, Cristina Vallukenas e Elisabete Adami Pereira dos Santos, p. 51-73<br />

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