Revista Estratégica vol.10 - Faap
Revista Estratégica vol.10 - Faap
Revista Estratégica vol.10 - Faap
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Estas razões levaram ao surgimento de programas de pessoal com maior consistência,<br />
lideranças mais competentes e inspiradoras, abertas aos problemas e<br />
necessidades dos trabalhadores.<br />
Para esta escola, as pessoas são motivadas majoritariamente pela necessidade<br />
de reconhecimento, aprovação social e de participação nas atividades dos grupos<br />
sociais a que pertencem. Ela logo passou a ser vista como um conjunto de técnicas<br />
manipulativas de persuasão psicológica.<br />
1.1.8 A Escola Comportamentalista<br />
Nomes expressivos de autores vinculados a esta corrente são: Maslow, Herzberg,<br />
Argyris e McGregor. Nesta abordagem entende-se a motivação como resultado<br />
de um conjunto complexo de diferentes necessidades, relacionadas com o<br />
trabalho que as pessoas realizam e não estão sujeitas a sistemas externos de controle.<br />
O fator motivador de maior importância seria a auto-realização. Diferenciaram<br />
a motivação extrínseca e a intrínseca.<br />
Outro autor, Rensis Likert, um psicólogo norte-americano, advogava os benefícios<br />
da gerência participativa e denunciava a incoerência da busca de esforços<br />
colaborativos por meio da rígida especialização do trabalho. Defendia uma cultura<br />
organizacional de colaboração através da utilização de grupos de trabalho com os<br />
trabalhadores participando de diversos grupos e assim evitando a rivalidade.<br />
Duas importantes contribuições foram deixadas pela Escola Comportamentalista:<br />
• realçou a importância da integração de objetivos individuais e corporativos e<br />
do envolvimento; e<br />
• envolveu os dirigentes para a necessidade de aprimoramento contínuo da qualidade<br />
de vida no trabalho como fator motivacional.<br />
A abordagem sociotécnica tem suas raízes na Inglaterra e mais tarde na Noruega<br />
e Suécia. Segundo Fleury e Fleury (1997, p. 41), esta proposta “implica a busca<br />
de uma solução ótima numa visão de sistema integrado, na qual as demandas e<br />
as capacitações do sistema social sejam adequadamente articuladas às demandas<br />
e aos requisitos do sistema técnico, tendo em vista a consecução das metas da<br />
produção e os objetivos da organização e das pessoas”.<br />
Pode-se citar, ainda, outras teorias de motivação: Teoria da Avaliação Cognitiva,<br />
Teoria da Determinação de Metas, Teoria da Equidade e Teoria da Expectativa. Todas<br />
elas buscam compreender melhor como o homem envolve-se com o trabalho<br />
e como poderá apresentar maiores e duradouros resultados.<br />
Universidade corporativa: uma metáfora contemporânea, Cristina Vallukenas e Elisabete Adami Pereira dos Santos, p. 51-73<br />
57