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Revista Estratégica vol.10 - Faap

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O discurso deve apresentar duas características básicas: a) dialogicidade, ou seja, os<br />

textos devem ser escritos de forma a reproduzir ou simular a possibilidade de diálogo<br />

entre o autor do curso e o leitor; b) interatividade, garantindo ao aluno o desenvolvimento<br />

de uma ação interativa, por meio de atividades e exercícios que promovam a<br />

troca de experiências.<br />

42<br />

Quadro 3 - Classificação dos cursos a distância por características técnicas<br />

Learner-led-learning<br />

(auto-aprendizagem)<br />

O aluno interage<br />

diretamente com o<br />

material instrucional<br />

Não há nenhum tipo<br />

de comunicação<br />

com um instrutor<br />

ou com os outros<br />

participantes do curso<br />

Facilitated e-learning<br />

(ensino a distância<br />

facilitado)<br />

Combina recursos de<br />

auto-aprendizagem<br />

com a comunicação,<br />

mediada por um<br />

facilitador ou instrutor<br />

e também entre os<br />

alunos do curso<br />

Fonte: Horton e Horton (2003).<br />

Instructor-lede-learning<br />

(condução do ensino<br />

pelo instrutor)<br />

Condução de<br />

aulas do tipo<br />

“convencional” com<br />

o uso de tecnologia<br />

de comunicação<br />

síncrona:<br />

Apresentar conteúdos<br />

Transmitir imagens<br />

(instrutor)<br />

Fazer perguntas e ter<br />

respostas imediatas<br />

Diversos materiais elaborados para e-learning tanto no Brasil como no exterior<br />

apresentam esses três elementos (estrutura, navegabilidade e discurso) organizados<br />

conforme as regras do ensino programado, com embasamento na psicologia<br />

comportamental. Muitos desses cursos são avaliados a partir da quantidade de<br />

“cliques” possíveis em uma tela do curso ou então em elementos básicos como:<br />

objetivo, conteúdo, atividades e avaliação. Não há preocupação com a forma pela<br />

qual a informação chega até o aluno.<br />

A presença de elementos como: estrutura, navegabilidade e discurso pode ser<br />

útil para orientar a elaboração da interface dos materiais instrucionais com os alunos,<br />

ou seja, na aparência que um determinado material instrucional terá quando<br />

veiculado pela Internet. Mas essas sugestões não são suficientes para orientar<br />

como os materiais instrucionais deverão ser produzidos para que promovam índices<br />

satisfatórios de aprendizagem.<br />

Para que realmente ocorra aprendizagem, os materiais instrucionais para o e-<br />

-learning deverão estar fundamentados numa concepção de ensino e de aprendizagem,<br />

capazes de sustentar os princípios teóricos e metodológicos que nortearam<br />

sua produção.<br />

Dentre as várias teorias que se propõem a estudar aprendizagem, encontrou-se na<br />

teoria da aprendizagem significativa de Ausubel et al. (1980) uma abordagem capaz<br />

de dar embasamento para o planejamento e o desenvolvimento de materiais instrucionais<br />

para e-learning porque ela propõe uma teoria sobre aprendizagem receptiva<br />

<strong>Estratégica</strong>, <strong>vol.10</strong>(02), dezembro.2010<br />

Embedded<br />

e-learning<br />

(ensino a distância<br />

integrado)<br />

Permite que o<br />

treinamento ocorra<br />

no momento em<br />

que o aprendiz<br />

necessita de alguma<br />

informação imediata<br />

Atua como um tutor<br />

eletrônico dando<br />

explicações passo a<br />

passo<br />

Telementoring and<br />

e-coaching<br />

(ensino<br />

personalizado)<br />

Utiliza-se tecnologia<br />

de ponta para<br />

a capacitação<br />

personalizada,<br />

direcionada, com<br />

metas específicas<br />

para determinados<br />

profissionais

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