MANUAL DE BOAS PRÁTICAS - DGAJ
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS - DGAJ
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS - DGAJ
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
27<br />
4. Boas Práticas - Gestor do Edifício - Secretário de Justiça<br />
O Secretário de Justiça representa uma peça-chave no processo<br />
de consciencialização de todos os que trabalham no edifício para<br />
a questão da gestão energética e de água.<br />
O Secretário de Justiça, consciente de que existe uma atenção<br />
crescente centrada na poupança que cada edifício consegue<br />
atingir, em termos da electricidade e água consumidas, concentra<br />
na sua pessoa um grande potencial para conseguir reduzir os<br />
custos, ao enquadrar as iniciativas dos diferentes ocupantes dos<br />
edifícios, dando-lhes reposta e acompanhamento, e dotando a sua<br />
acção diária da incisão, pro-actividade e iniciativa imprescindíveis<br />
ao envolvimento de todos os funcionários do Tribunal, incluindo os<br />
Magistrados. Neste sentido, a cultura, atitude e comportamento<br />
do Secretário de Justiça de cada Tribunal são por demais<br />
essenciais. Se o Secretário se assumir enquanto “Smart People”<br />
está garantida a iniciativa e adesão para a efectivação das boas<br />
práticas, caso contrário torna-se difícil encaminhar para si os<br />
restantes utilizadores do edifício do Tribunal.<br />
Passa também pelo Secretário de Justiça a capacidade de<br />
sugerir novas medidas que possam aumentar a eficiência do<br />
edifício. Poderão tratar-se de medidas de menor escala, nas quais<br />
pode aplicar os fundos próprios de gestão de edifício, e também<br />
medidas de maior escala, eventualmente com maior potencial de<br />
poupança, para as quais deve solicitar o apoio do IGFIJ.<br />
Em termos genéricos, o Secretário de Justiça deve procurar<br />
compreender e sistematizar o modo como funciona energicamente<br />
4.1<br />
o seu edifício. As vertentes fundamentais que afectam o<br />
comportamento do edifício são: aquecimento, arrefecimento e<br />
iluminação. Nesse sentido, é importante identificar quais os pontos<br />
fracos do edifício, por onde entra o frio, o calor e a luz, e procurar<br />
melhorar e optimizar os principais pontos primeiro. é também<br />
essencial discutir estes aspectos com os ocupantes do edifício, pois<br />
eles podem ter sugestões e comentários capazes de valorizar o seu<br />
desempenho geral, ou relativos a pontos particulares e específicos<br />
com que apenas os utilizadores têm normalmente contacto.<br />
é importante que o Secretário tenha assim conhecimento dos<br />
vectores aos quais deverá responder: electricidade consumida e<br />
formas de a reduzir; água consumida e formas de a reduzir; sistema<br />
de rega utilizado e formas de o optimizar. Este aspectos, assim como<br />
muitos outros, serão detalhados na próxima secção deste Manual.<br />
Aplicam-se também ao Secretário de Justiça todas as medidas<br />
descritas na secção anterior.<br />
Aquecimento (Inverno)<br />
Os principais vectores para melhorar o desempenho térmico do<br />
edifício no Inverno são:<br />
4.1.1. Melhorar o nível de isolamento térmico da sua envolvente<br />
4.1.2.Diminuir a infiltração, e a saída de ar quente dos<br />
espaços aquecidos<br />
4.1.3. Maximizar os ganhos solares