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Os inconvenientes dos ensaios <strong>em</strong> protótipos são as dimensões relativamente<br />

grandes, necessitando de amplos espaços e equipamentos especiais,<br />

aumentando os custos. Outro fator que não se pode negligenciar é a relação<br />

entre as dimensões do protótipo, principalmente a relação altura/vão, que<br />

pod<strong>em</strong> alterar o comportamento das treliças espaciais, que deve ser análogo a<br />

uma placa delgada.<br />

SOUZA (1998) realiza análise numérica de estruturas, utilizando modelos<br />

que consider<strong>em</strong> a variação de inércia nas barras e os efeitos não lineares físicos<br />

e geométricos. Os resultados da análise numérica foram comparados com<br />

resultados experimentais <strong>em</strong> um protótipo de treliça espacial com 7,5m x 7,5m<br />

de vãos e 1,5m de altura com ligações <strong>em</strong> “nó típico”. Neste trabalho, que<br />

inaugura uma nova etapa nos estudos das treliças espaciais, conclui-se que o nó<br />

t<strong>em</strong> influência significativa no comportamento global da estrutura e que são<br />

necessários modelos de análise mais refinados para avaliar este comportamento.<br />

D’ESTE (1998) apresenta resultados experimentais <strong>em</strong> estruturas<br />

formadas por barras tubulares com extr<strong>em</strong>idades amassadas, nós típicos e nós<br />

de aço. Foram ensaiadas quatro treliças espaciais com dimensões <strong>em</strong> planta de<br />

12,0m x 12,0m e altura de 1,5m. O arranjo dos el<strong>em</strong>entos era do tipo quadrado<br />

sobre quadrado diagonal.<br />

Em todas as estruturas ensaiadas o carregamento último experimental<br />

resultou muito inferior ao previsto teoricamente. O modo de ruína característico<br />

foi a formação de rótulas plásticas nas extr<strong>em</strong>idades estampadas dos tubos ou a<br />

instabilidade das chapas de ligação (falha do nó). A Tabela 2.6 apresenta um<br />

resumo dos resultados teóricos e experimentais.<br />

Tabela 2.6 – Resultados teóricos e experimentais - D’este (1998)<br />

Ensaio Ligação Fexp (kN) Fteo (kN) Fexp/ Fteo<br />

1 Nós típicos (<strong>em</strong> toda a<br />

estrutura)<br />

2 Nós típicos e nós de aço nos<br />

apoios (chapa dupla - dois<br />

planos de corte nos parafusos)<br />

3 Nós típicos e nós de aço nos<br />

apoios (chapa simples – um<br />

plano de corte nos parafusos)<br />

4 Nós típicos e nós de aço na<br />

região próxima aos apoios.<br />

99,5 0,72<br />

129,23 0,93<br />

72,32 0,52<br />

99,18<br />

139,21<br />

0,71<br />

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