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36<br />

O início das investigações, por GONÇALVES et al. (1995), para apurar as<br />

causas do acidente consistiram <strong>em</strong> ensaios experimentais de compressão <strong>em</strong><br />

barras de aço com extr<strong>em</strong>idades estampadas e chapas de ponteiras, retiradas da<br />

estrutura após o colapso, com o objetivo de comparar a força normal resistente<br />

a compressão da barra com aquela especificada <strong>em</strong> projeto. Constatou-se que<br />

esses modelos de extr<strong>em</strong>idades provocam altas concentrações de tensões e<br />

redução na capacidade resistente da barra <strong>em</strong> relação a força normal resistente,<br />

calculada considerando seção constante ao longo do comprimento. Observou-se<br />

também que muitos aspectos do comportamento das treliças espaciais não eram<br />

claros e que os modelos teóricos de cálculo normalmente adotados não<br />

representavam satisfatoriamente o comportamento da estrutura.<br />

MAGALHÃES (1996), motivado pelo vasto campo de pesquisa que surgiria<br />

<strong>em</strong> treliças espaciais, defende a dissertação de mestrado intitulada: Sobre o<br />

projeto e a construção de estruturas metálicas espaciais, que provavelmente é<br />

um dos primeiros trabalhos sobre treliças espaciais no Brasil. Discorre sobre os<br />

principais aspectos do projeto e construção de treliças espaciais incluindo<br />

descrição de obras e ex<strong>em</strong>plos de projetos. O autor apresenta também uma<br />

análise teórica e experimental de barras comprimidas de aço e alumínio<br />

utilizadas <strong>em</strong> treliças espaciais, comprovando a redução na capacidade<br />

resistente das barras <strong>em</strong> função da variação de seção nas extr<strong>em</strong>idades<br />

estampadas ou com chapas de ponteiras. A análise teórica inclui um<br />

procedimento, baseado no EUROCODE 3(1992), para determinação da força<br />

normal resistente à compressão de barras de seção circular com variação de<br />

seção nas extr<strong>em</strong>idades.<br />

Segundo o EUROCODE 3 (1992), a força normal resistente para<br />

el<strong>em</strong>entos que apresent<strong>em</strong> variações de inércia pode ser calculada utilizando as<br />

mesmas curvas de resistência para el<strong>em</strong>entos de inércia constante. No entanto,<br />

a esbeltez reduzida ( λ ) deve ser corrigida para levar <strong>em</strong> conta a variação de<br />

inércia. Fazendo uma analogia do EUROCODE 3 (1992) com a NBR-8800(1986)<br />

t<strong>em</strong>-se:<br />

Barras com inércia constante Barras com inércia variável<br />

λ<br />

kL f<br />

= =<br />

r 2<br />

π E<br />

f<br />

f<br />

y y<br />

fe = tensão de flambag<strong>em</strong> elástica<br />

(EULER)<br />

e<br />

λ *<br />

= f<br />

f<br />

fe * = tensão de flambag<strong>em</strong> elástica<br />

y<br />

*<br />

e<br />

com variação de inércia

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