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309<br />

3- O carregamento último experimental foi compatível com a capacidade<br />

resistente das barras; este fato deixa claro que a falha do nó ocorreu<br />

simultaneamente ao início da flambag<strong>em</strong> da barra comprimida;<br />

4- Em treliças espaciais com nós de aço pode ocorrer o colapso da<br />

ligação, sendo que este fenômeno pode estar relacionado a<br />

imperfeições de fabricação e montag<strong>em</strong>. No outro extr<strong>em</strong>o, pode<br />

ocorrer colapso por instabilidade das barras comprimidas; isto vai<br />

depender das características do nó e da geometria da estrutura. No<br />

entanto, o modo de ruína característico observado foi o colapso do<br />

conjunto barra-nó.<br />

Do ensaio conduzido com treliça espacial onde se utilizou nós com chapa<br />

de ponteira pode-se concluir que:<br />

1- A estrutura apresenta rigidez à flexão satisfatória, com<br />

comportamento força aplicada x deslocamento praticamente linear <strong>em</strong><br />

todas as etapas de carregamento;<br />

2- O modo de colapso caracteriza-se pela instabilidade das barras<br />

comprimidas;<br />

3- O comportamento da estrutura pode ser previsto de forma satisfatória<br />

com a utilização de modelos simplificados de treliça <strong>em</strong> regime<br />

elástico linear.<br />

Analisando, comparativamente, as treliças ensaiadas conclui-se que<br />

dentre as ligações estudadas, o nó com chapa de ponteira apresenta o melhor<br />

des<strong>em</strong>penho, seguido pelo nó de aço, que também apresenta comportamento<br />

estrutural satisfatório, <strong>em</strong>bora deva se dispensar, devido à influência das<br />

imperfeições, atenção especial ao detalhamento e a fabricação do nó.<br />

O des<strong>em</strong>penho dos sist<strong>em</strong>as de ligação foi inversamente proporcional aos<br />

custos; o nó com chapa de ponteira apresenta custos mais elevados enquanto o<br />

nó típico t<strong>em</strong> custos bastante reduzidos. O nó típico como, era esperado, foi o<br />

sist<strong>em</strong>a de ligação com maiores deficiências estruturais. De modo geral, o nó<br />

típico deve ser usado com cautela; para estruturas de grande porte deve ser<br />

evitado. Vale ressaltar que nos nós de apoios não se deve utilizar o nó típico,<br />

independent<strong>em</strong>ente das dimensões da estrutura.<br />

Neste sentido, a grande preocupação é com relação aos milhões de<br />

m 2 de treliças espaciais construídas com nós típicos, espalhados Brasil a fora.<br />

Algumas delas, por fatores diversos, pod<strong>em</strong> não apresentar qualquer tipo de

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