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Na treliça TE4-1, onde o colapso da estrutura foi associado à falha
combinada barra-nó, há uma melhor correlação entre resultados teóricos e
experimentais.
7.2.7 Treliça TE5
Nas ligações da treliça TE5 foram utilizadas barras com chapas de
ponteira conectadas a nós de aço. Nos banzos foram utilizadas barras φ
76x2,0mm, nas diagonais φ 60x2,0mm e diagonais de apoio φ 88x2,65mm. As
chapas de ponteira e chapas de nó possuem rigidez equivalente à rigidez da
seção do tubular, portanto, para esta configuração estrutural utilizou-se o
modelo 2 (pórtico espacial sem variação de seção nas barras). Na Figura 7.16
apresenta-se a curva força aplicada x deslocamento máximo teórica e
experimental para a treliça TE5.
Força aplicada (kN)
180
160
140
120
100
80
60
40
20
TE5 - Experimental
TE5 - modelo 2
0
0 -1 -2 -3 -4 -5
Deslocamento vertical (cm)
Figura 7.16 - Força aplicada deslocamento - treliça TE5
A treliça TE5 apresenta carregamento máximo teórico de 168kN, que é
14,2% maior que o experimental. Para os deslocamentos, a diferença entre os
valores teóricos e experimentais é de 2,7%. Portanto, o modelo teórico
representa de forma satisfatória o comportamento físico da estrutura. Neste
caso, como já discutido, o modelo de treliça ideal já se aproxima, de forma
satisfatória, dos resultados teóricos e experimentais, sobretudo para
carregamentos de serviço. Esta característica é função do modo de colapso
observado, que se caracteriza pela flambagem do banzo comprimido, assim
sendo, não há reduções significativas na rigidez da estrutura e os deslocamentos
conservam-se praticamente proporcionais ao carregamento aplicado.