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Restava ainda, até a década de 60, uma certa dúvida sobre as vantagens<br />

da utilização das treliças espaciais. Os arquitetos eram defensores do sist<strong>em</strong>a,<br />

principalmente devido à sua leveza e beleza, o que permitia maior integração da<br />

estrutura ao ambiente arquitetônico desejado. No entanto, alguns engenheiros,<br />

<strong>em</strong>bora reconhecess<strong>em</strong> méritos nas treliças espaciais, referiam-se a elas como<br />

estruturas exóticas ou não convencionais.<br />

Na década de 60, foi criado pelo ASCE (American Society of Civil<br />

Engineers) um grupo de estudo sobre estruturas reticuladas tridimensionais que<br />

promoveu, desenvolveu e divulgou uma série de pesquisas sobre treliças<br />

espaciais, abordando diferentes aspectos de seu comportamento, projeto e<br />

construção. A partir de então, as pesquisas e a utilização de treliças espaciais <strong>em</strong><br />

aço e alumínio foram difundidas e se desenvolveram de diferentes formas, <strong>em</strong><br />

vários países do mundo.<br />

No Brasil, o desenvolvimento e a utilização de treliças espaciais teve<br />

grande impulso com a construção, na cidade de São Paulo, do Centro de<br />

Exposições do Anh<strong>em</strong>bi, no final da década de 60. A treliça espacial, projetada<br />

pelo engenheiro canadense Cedric Marsh, é composta por cerca de 48.000<br />

barras tubulares de alumínio para uma área coberta de 62.500m 2 sendo, até<br />

hoje, a maior estrutura <strong>em</strong> alumínio do mundo.<br />

Nas décadas seguintes, as estruturas espaciais se multiplicaram no Brasil,<br />

com obras de relevante importância e repercussão internacional como por<br />

ex<strong>em</strong>plo: a estrutura da cobertura da Cervejaria Brahma, no Rio de Janeiro, que<br />

é a maior treliça espacial do mundo com 132.000 m 2 de área coberta (vãos livres<br />

de 30m e 60m) e o Pavilhão de Feiras e Exposições de Brasília com 57.000 m 2<br />

de área coberta, montada <strong>em</strong> apenas 100 dias _ Figura 1.3.<br />

Cervejaria Brahma – Rio de Janeiro Centro de Exposições de Brasília<br />

Figura 1.3 – Obras de referência no Brasil - Fonte: www.Alusud.com.br<br />

A grande maioria das treliças espaciais construídas no Brasil é formada<br />

por el<strong>em</strong>entos de seção tubular circular com extr<strong>em</strong>idades amassadas<br />

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