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4.2 ANÁLISE NUMÉRICA NÓ TÍPICO: METODOLOGIA<br />

125<br />

Neste it<strong>em</strong>, apresenta-se o desenvolvimento metodológico para análise<br />

numérica das ligações <strong>em</strong> nós típicos.<br />

A caracterização do comportamento do nó típico é de fundamental<br />

importância para o desenvolvimento deste sist<strong>em</strong>a estrutural, pois permitirá<br />

impor limites de segurança para a sua utilização e a proposição de soluções para<br />

melhorar seu des<strong>em</strong>penho, tanto <strong>em</strong> estruturas novas como <strong>em</strong> estruturas<br />

existentes.<br />

Como já foi amplamente discutido, o comportamento desta ligação é<br />

influenciado por diversos parâmetros como: excentricidades, variação de seção<br />

nas barras, escorregamento e separação entre as barras e escorregamento<br />

barra-parafuso, além disso, o fato da ligação não formar propriamente um nó, é<br />

um complicador adicional. Para avaliar este comportamento é necessário um<br />

modelo da ligação com não-linearidades físicas, geométricas e de contato.<br />

Os estudos utilizando modelo numérico representativo destas ligações foi<br />

iniciado por VENDRAME(1999) no Departamento de estruturas da Escola de<br />

Engenharia de São Carlos. VENDRAME(1999) propôs uma modelag<strong>em</strong> do nó,<br />

utilizando el<strong>em</strong>entos finitos de casca (programa Ansys), que era introduzido <strong>em</strong><br />

diferentes pontos de uma treliça espacial.<br />

No modelo foram desprezados a separação e o escorregamento entre<br />

barras e entre barras e parafusos, que é um probl<strong>em</strong>a de contato com fortes<br />

não-linearidades. O autor deparou-se com grande dificuldade para gerar a<br />

geometria do modelo, resultando <strong>em</strong> excesso de el<strong>em</strong>entos finitos, este<br />

probl<strong>em</strong>a aliado ao des<strong>em</strong>penho dos computadores utilizados na época, conduzia<br />

a processamentos de 96 horas com resultados pouco satisfatórios.<br />

O probl<strong>em</strong>a da geometria e da discretização das barras foi solucionado<br />

por SOUZA et al.(2002) que reduziu sensivelmente o número de el<strong>em</strong>entos<br />

finitos diminuindo o t<strong>em</strong>po de processamento e obtendo melhores resultados.<br />

Vale ressaltar que SOUZA et al.(2002) continuaram desprezando o<br />

escorregamento e separação entre barras.<br />

4.2.1 Modelag<strong>em</strong> do nó típico<br />

A modelag<strong>em</strong> desenvolvida neste trabalho constitui um avanço na análise<br />

de nós típicos incorporando, por meio de el<strong>em</strong>entos de contato, a possibilidade<br />

de separação entre as barras. A separação entre as barras na região da ligação<br />

causa a degeneração do nó, que é uma das causas de colapso da estrutura.

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