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3.6.4 ANÁLISE DE TRELIÇAS ESPACIAIS<br />

Ao analisar uma estrutura objetiva-se conhecer deslocamentos e esforços<br />

internos, conseqüência de ações externas aplicadas. Ao longo da história da<br />

Engenharia Estrutural foram desenvolvidas diferentes técnicas de análise, desde<br />

métodos gráficos como o CREMONA até refinados sist<strong>em</strong>as computacionais<br />

utilizando o método dos el<strong>em</strong>entos finitos.<br />

É comum a todas as técnicas de análise, a idealização de um modelo que<br />

deve representar, o mais fielmente possível, o comportamento da estrutura.<br />

Esses modelos pod<strong>em</strong> ser um sist<strong>em</strong>a físico, cujas medições de<br />

deformações e deslocamentos são realizadas <strong>em</strong> laboratórios, ou modelos<br />

mecânicos cuja solução, deformações e deslocamentos, obtém-se por meio de<br />

diferentes métodos, como por ex<strong>em</strong>plo: diferenças finitas, el<strong>em</strong>entos finitos,<br />

el<strong>em</strong>entos de contorno e etc.<br />

Além do modelo mecânico que representa a estrutura real, é necessário<br />

conhecer como se comporta o material que a constitui. Outro aspecto de<br />

relevante importância é a idealização e quantificação das ações que atuarão na<br />

estrutura.<br />

O conhecimento sobre o comportamento da estrutura é de fundamental<br />

importância no desenvolvimento de modelos de análise e procedimentos de<br />

dimensionamento dos el<strong>em</strong>entos. É necessário conhecer o tipo de resposta<br />

(linear ou não-linear) da estrutura a determinados carregamentos, como a<br />

rigidez das ligações pode alterar essa resposta, os modos de colapso possíveis e,<br />

outras particularidades ou características de cada sist<strong>em</strong>a estrutural.<br />

Na fase de projeto realiza-se uma previsão de todas as ações que atuarão<br />

na estrutura durante a fase de construção e de utilização, abrangendo toda sua<br />

vida útil. Em geral, essa previsão obedece a critérios estabelecidos <strong>em</strong> normas e<br />

é função do sist<strong>em</strong>a estrutural, da utilização e dimensões do edifício, dos<br />

materiais <strong>em</strong>pregados e das condições meteorológicas do local da construção.<br />

No Brasil, a determinação das ações <strong>em</strong> estruturas, b<strong>em</strong> como a<br />

possibilidade de atuação simultânea de diferentes ações é baseada na NBR<br />

8681(1984). Para o caso específico de estruturas de aço pod<strong>em</strong> ser utilizadas as<br />

prescrições da NBR 8800(1986). Para as ações do vento dev<strong>em</strong> ser observadas<br />

as recomendações da NBR 6123(1988).<br />

As ações pod<strong>em</strong> ser dinâmicas ou estáticas; ações dinâmicas produz<strong>em</strong><br />

respostas dependentes do t<strong>em</strong>po de atuação do carregamento. S<strong>em</strong>pre que<br />

possível as ações dinâmica dev<strong>em</strong> ser substituídas por ações estáticas<br />

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