21.08.2013 Views

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

da região <strong>de</strong> processo é <strong>de</strong>generada <strong>para</strong> zero, isto é, quan<strong>do</strong> a zona <strong>de</strong> processo se<br />

transforma numa fissura. Com a eliminação das tensões da zona <strong>de</strong> processo se simula a<br />

presença da fissura. Essa técnica mostrou-se bastante eficiente e foram os seguintes os<br />

trabalhos publica<strong>do</strong>s sobre essa técnica VENTURINI (1994), LOPES & VENTURINI<br />

(1997), JIANG & VENTURINI (1998, 2000).<br />

Outra técnica promissora na análise <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> fratura baseia-se na<br />

utilização <strong>de</strong> equações integrais <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento e <strong>de</strong> forças <strong>de</strong> superfície <strong>para</strong> nós<br />

<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s nas superfícies opostas <strong>de</strong> uma fissura. Com esse procedimento, o número <strong>de</strong><br />

incógnitas e equações in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>para</strong> os pontos da fissura é igual, garantin<strong>do</strong> assim<br />

a solução <strong>do</strong> sistema final <strong>de</strong> equações algébricas. Esse procedimento aparece<br />

inicialmente nos trabalhos <strong>de</strong> WATSON (1986, 1988) <strong>para</strong> problemas bidimensionais e<br />

<strong>de</strong>pois no trabalho <strong>de</strong> GRAY et al. (1990) <strong>para</strong> problemas tridimensionais.<br />

A técnica é hoje bem difundida e conhecida como méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong><br />

contorno dual. Os trabalhos tornaram a técnica mais versátil amplian<strong>do</strong> seu campo e<br />

utilização. Nessa linha <strong>de</strong>stacam-se PORTELA (1992), PORTELA et al. (1992, 1993),<br />

MI & ALIABADI (1992a, 1992b, 1994a, 1994b, 1995), MI (1996), MELLINGS &<br />

ALIABADI (1994), SOLLERO & ALIABADI (1994) e SALEH (1997), CHEN et al.<br />

(1999).<br />

Mais recentemente houveram alguns trabalhos volta<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong><br />

fissuras utilizan<strong>do</strong> apenas a formulação singular. Nesse caso as faces da fissura são<br />

<strong>de</strong>finidas muito próximas uma da outra. Esse estu<strong>do</strong> feito na EESC-USP <strong>de</strong>monstrou<br />

que esse mo<strong>de</strong>lo é preciso <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as integrais sobre os elementos da fissura sejam<br />

bem avaliadas, utilizan<strong>do</strong>-se <strong>para</strong> isso sub-elementação a<strong>de</strong>quada ou integração analítica<br />

<strong>do</strong>s termos integrais. Resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sses esforços estão nos trabalhos <strong>de</strong> MACIEL (2003)<br />

e LEITE (2007). Outros trabalhos tratan<strong>do</strong> da simulação <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s em meios<br />

contínuos também <strong>de</strong>vem ser menciona<strong>do</strong>s como os <strong>de</strong> ROCHA (1988), AGOSTINHO<br />

(1998) e LEONEL (2006).<br />

De forma a permitir a análise <strong>de</strong> uma gama maior <strong>de</strong> materiais ampliou-se o<br />

conceito <strong>de</strong> fratura engloban<strong>do</strong> a fratura coesiva. Os mo<strong>de</strong>los coesivos têm origem nos<br />

trabalhos <strong>de</strong> DUGDALE (1960) e BAREMBLATT (1962) e <strong>de</strong>pois bastante <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> e<br />

estuda<strong>do</strong> numérica e experimentalmente nos trabalhos <strong>de</strong> HILLERBORG et. al (1976) e<br />

CARPINTERI (1992).<br />

Nesse mo<strong>de</strong>lo consi<strong>de</strong>ra-se a existência <strong>de</strong> uma zona <strong>de</strong> processo localizada à<br />

frente da região on<strong>de</strong> há a se<strong>para</strong>ção propriamente dita das superfícies da fissura. Nessa<br />

Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica ____________________________________________<br />

12

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!