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Larissa Degliuomini Kirchhof - Sistemas SET - USP

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Capítulo 3<br />

correspondência ao local da obra (obras em atmosferas agressivas podem justificar, na<br />

maioria das vezes, a especificação de aços de alta resistência e à corrosão). Outras<br />

especificações de projeto podem também minimizar o efeito causado pela corrosão, tais<br />

como pinturas especiais, proteção com materiais inertes (vermiculita), proteção com<br />

argamassas especiais, detalhes construtivos, etc.<br />

Já a preocupação por parte dos órgãos normativos com a ocorrência de incêndio não<br />

está ligada ao interesse de preservar o patrimônio, mas sim de garantir que a estrutura<br />

permaneça com sua capacidade portante preservada, por um período de tempo considerado<br />

suficiente para garantir a total evacuação das pessoas. A preocupação principal é, sem<br />

sombra de dúvidas, a de preservar a integridade física do ser humano. A questão da perda<br />

da edificação como patrimônio deverá ser garantida por meio de contratos de seguros.<br />

3.1 BREVE HISTÓRICO NO CONTEXTO MUNDIAL<br />

Em muitos países da Europa e nos Estados Unidos, a preocupação com a segurança<br />

em situação de incêndio já existe há bastante tempo. Algumas normas regulamentam<br />

assuntos tais como prevenção e extinção do incêndio, compartimentações verticais e<br />

horizontais, bem como dimensionamento de estruturas de aço em situação de incêndio.<br />

No contexto mundial, as primeiras exigências de proteção contra incêndio surgiram<br />

por volta de 1666, com a ocorrência de um grande incêndio situado na cidade de Londres.<br />

Porém, este tema só começou a ser realmente estudado em meados do século 19 e início do<br />

século 20. Foi citado em VIEST (1960) que os estudos com referência aos efeitos da<br />

temperatura em vigas mistas aço-concreto se iniciaram por volta de 1950, por Hirschfeld,<br />

em Berlim, na Alemanha.<br />

Conforme mencionado em CLARET (2000), o estabelecimento das primeiras<br />

normas para testes de resistência ao fogo deve-se a ASTM – American Society for Testing<br />

and Materials que, em 1911, estabeleceu a norma “Standard tests for fireproof<br />

constructions”. Em 1932, a British Standard Institution publicou a norma BS 476,<br />

intitulada “Fire tests on buildings materials and structures”, a qual com as devidas<br />

revisões e ampliações, ainda hoje é bastante utilizada.<br />

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