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Larissa Degliuomini Kirchhof - Sistemas SET - USP

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Capítulo 2 43<br />

devidamente especificados. O procedimento consiste da aplicação de incrementos de carga<br />

ao perfil de aço, para posterior medição do escorregamento relativo obtida por meio de<br />

relógios comparadores.<br />

Segundo JOHNSON, apud MALITE (1993), a resistência à compressão do concreto<br />

pode influenciar tanto a capacidade do conector como o seu modo de colapso. Assim sendo,<br />

para concretos com resistência à compressão elevada, a ruptura geralmente se dá nos<br />

conectores de cisalhamento, enquanto que para concretos de resistência à compressão<br />

baixa, a ruptura pode ocorrer por esmagamento na região circundante ao conector,<br />

denominada de “zona de compressão triaxial”, conforme mencionado em TRISTÃO<br />

(2002).<br />

Alguns trabalhos já foram desenvolvidos no Departamento de Engenharia de<br />

Estruturas da EESC/<strong>USP</strong> referentes aos ensaios do tipo push-out. Em MALITE (1993) são<br />

descritos ensaios experimentais normalizados do tipo push-out em 3 (três) tipos de<br />

conectores de chapa dobrada: cantoneira simples, cantoneira enrijecida e perfil “U” em<br />

duas espessuras de chapa (2,66 mm e 4,76 mm), considerando prescrições semelhantes<br />

àquelas apresentadas na norma inglesa BS5400 (1979) e ECCS (1981), com a finalidade de<br />

se obter o comportamento força-escorregamento relativo aço-concreto, bem como a<br />

determinação da resistência última.<br />

Vale ressaltar que TRISTÃO (2002) também desenvolveu em seu trabalho modelos<br />

numéricos para simular o ensaio tipo “Push-out”, com vistas a se avaliar o comportamento<br />

estrutural dos conectores de cisalhamento tipo perfil “U”, por meio da determinação da<br />

relação entre força no conector e o correspondente deslocamento relativo entre viga de aço<br />

e laje de concreto. Os modelos numéricos tridimensionais propostos com conectores tipo<br />

perfil “U” formado a frio e conectores pino com cabeça (stud), estão ilustrados,<br />

respectivamente, nas figuras 2.11 e 2.12.<br />

Desse trabalho, foram obtidos resultados da relação Força-Deslocamento dos<br />

conectores de cisalhamento, bem como outras informações de interesse, tais como<br />

deformações e tensões na região dos conectores. Os resultados dos modelos numéricos<br />

ilustrados nas figuras 2.11 e 2.12, foram confrontados com três resultados de ensaios<br />

experimentais realizados por KALFAS et al. (1997) e MALITE (1993), respectivamente,<br />

conforme ilustra a figura 2.13.

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