21.08.2013 Views

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Sistemas SET

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Sistemas SET

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Sistemas SET

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

SÁLES (1995) ressalva que, para cumprirem as funções a que estão<br />

destinados, os sistemas horizontais devem possuir uma rigidez suficiente para<br />

trabalharem como diafragmas. Quando são executados em laje de concreto, fundido<br />

no local, possuem uma rigidez suficiente para isso. Entretanto, quando são<br />

executados em elementos pré-fabricados, nem sempre essa rigidez é alcançada,<br />

devendo-se fazer uma das seguintes opções: projetar um contraventamento ao nível<br />

das vigas ou procurar formar um sistema misto com a laje de concreto e a viga de<br />

aço.<br />

A utilização do sistema misto como sistema horizontal traz algumas<br />

vantagens. A primeira é a economia de material e a facilidade de execução. Neste<br />

caso, a ligação do elemento de aço à laje de concreto é feita por conectores de<br />

cisalhamento de diversos tipos, tais como pino com cabeça, perfis laminados, perfis<br />

formados a frio, barras redondas, etc. Uma outra vantagem que o sistema misto<br />

oferece é a possibilidade de se considerar as vigas de aço contidas lateralmente,<br />

eliminando, portanto, o estado limite de flambagem lateral com torção, uma vez<br />

endurecido o concreto. A figura 1.1 ilustra algumas alternativas do sistema misto<br />

aplicado aos sistemas horizontais.<br />

Concreto<br />

capa de concreto<br />

Viga de aço<br />

pré-laje<br />

Fôrma de aço<br />

incorporada<br />

Laje de concreto armado<br />

Viga de aço Viga de aço<br />

Laje de concreto armado<br />

Treliça de aço<br />

FIGURA 1.1: Aplicação do sistema misto em sistemas estruturais horizontais<br />

5

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!