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PRESSÕES EM SILOS ESBELTOS COM DESCARGA EXCÊNTRICA

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com o programa computacional SILO e a equipe de Ayuga utilizando o programa<br />

ANSYS.<br />

4.1 Evolução dos modelos numéricos no estudo dos silos<br />

Os primeiros modelos utilizados no estudo das pressões nos silos foram<br />

bidimensionais axissimétricos de silos com fundo plano. Para representar<br />

comportamento do produto utilizava-se o modelo mais simplificado, o elástico-linear.<br />

Uma das características desses primeiros modelos foi a ausência de paredes, pois<br />

se partiu do princípio de que as tensões nas paredes são desprezíveis, dado sua<br />

elevada rigidez em comparação com o produto armazenado. O atrito na superfície<br />

do produto era, portanto, simulado aplicando-se forças verticais no contorno externo<br />

do produto. Este modelo foi utilizado nos estudos de Mahmoud (1975) e Jofriet<br />

(1977).<br />

Anos mais tarde, Jofriet e Czajkowski (1980) utilizaram um modelo<br />

bidimensional com carregamento progressivo que permitia a atualização do peso<br />

específico e do módulo de elasticidade do produto em cada camada durante o<br />

carregamento do silo.<br />

No trabalho de Mahmoud e Abdel-Sayed (1981) foi estudada a influência da<br />

flexibilidade das paredes na distribuição das pressões a partir de modelos<br />

bidimensionais incluindo o carregamento progressivo e adotando um modelo de<br />

comportamento elástico não linear para representar o produto.<br />

Ooi e Rotter (1990) utilizou modelos axissimétricos bidimensionais de silos<br />

com com corpo vertical e tremonha adotando comportamento elástico-linear para o<br />

produto armazenado e simulando a interação entre o produto e a parede por meio<br />

de elementos intermediários, denominados elementos de contato (Figura 4.1).<br />

Figura 4.1 – Simulação do contato por meio de elementos intermediários: elementos de contato.<br />

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