PRESSÕES EM SILOS ESBELTOS COM DESCARGA EXCÊNTRICA
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Nos planos perpendiculares às tensões cisalhantes nulas, atuam as tensões<br />
principais σ v e σ h , ou seja, σ 1 e σ 2 . A Figura 2.13 ilustra as condições de<br />
carregamento e confinamento da amostra com o seu respectivo estado de tensão.<br />
Figura 2.13 – Estado de tensão para várias condições da amostra. Fonte: Schulze (1996).<br />
A superfície de deslizamento ou lugar geométrico de deslizamento da Figura<br />
2.13 indica tensões limites na amostra. Observa-se que os círculos B1 e B2 estão<br />
abaixo da superfície de deslizamento. Nesta condição, o produto possui apenas<br />
deformação elástica, sem a falha da amostra. Note que os círculos da configuração<br />
B passam pela origem do diagrama, pois a tensão na superfície vertical da amostra<br />
é nula. No instante que σ 1 alcança o valor de σ c , ocorre o início do fluxo indicado<br />
pelo círculo B3. Um círculo maior que B3 não é possível, pois a amostra se rompe<br />
primeiro.<br />
O círculo A mostra o estado de tensão na amostra durante a consolidação,<br />
sem que aconteça a ruptura. A amostra, nesta situação se encontra extremamente<br />
comprimida e a tensão de cisalhamento não atingiu valor elevado o suficiente para<br />
romper o produto. Diferente do que ocorre com o círculo C, no qual se observa que<br />
mesmo a amostra estando confinada, a tensão vertical é suficientemente para<br />
rompê-la.<br />
A junção dos pontos limites dos círculos de Mohr-Coulomb resulta numa<br />
curva denominada Yield locus ou lugar geométrico de deslizamento do produto,<br />
também conhecido como critério de resistência ou ainda envoltório de Mohr-<br />
Coulomb (Figura 2.13).