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PRESSÕES EM SILOS ESBELTOS COM DESCARGA EXCÊNTRICA

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as partículas quando a amostra se encontra inconfinada, de forma que o produto<br />

comece a fluir. No plano onde se dá a ruptura, o produto se deforma plasticamente e<br />

se expande dando início ao fluxo.<br />

Amostras de um mesmo produto quando submetidas a diferentes valores de<br />

tensão de consolidação ( σ 1),<br />

apresentarão tensão de ruptura ( σ c ) distintos porque a<br />

resistência do produto depende do seu histórico de tensões. Para a maioria dos<br />

produtos quanto maior a tensão de consolidação σ 1,<br />

maior o peso específico do<br />

produto γ e maior também a resistência inconfinada σ c .<br />

A Figura 2.11 mostra as curvas de variação do peso específico e da<br />

resistência inconfinada de quatro produtos: A, B, C e D, obtidas a partir de amostras<br />

do mesmo produto ensaiadas com diferentes valores de tensão de consolidação σ 1.<br />

Figura 2.11 – (a) densidade (b) função fluxo dos materiais A, B e C e D. Fonte: Schulze (1996).<br />

O comportamento do produto A é o mais usual, pois ganha resistência com o<br />

aumento da tensão aplicada. O mesmo acontece com o produto B, porém com<br />

menor intensidade. Existem ainda produtos de comportamento atípico como os<br />

representados pela curva C.<br />

A diferença principal entre os produtos coesivos e não coesivos (ou de fluxo<br />

livre) é que os produtos coesivos apresentam tensão inconfinada de ruptura σc<br />

quando consolidados, enquanto que nos não coesivos o valor de σc é praticamente<br />

nulo, mesmo para grandes tensões de consolidação (como o produto D).<br />

As curvas de σc x σ1 definem uma propriedade importante do produto,<br />

denominada Função Fluxo (FF), também definida por:<br />

σ 1<br />

FF = (2.01)<br />

σ c<br />

Quanto maior o fator FF, maior a capacidade do produto em fluir. Seguindo<br />

esse raciocínio, Jenike (1964) elaborou uma classificação dos produtos de acordo<br />

com o valor de FF, que está na Tabela 2.1:

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