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PRESSÕES EM SILOS ESBELTOS COM DESCARGA EXCÊNTRICA

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Figura 2.7 – Canal de fluxo em uma tremonha concêntrica e excêntrica em um silo com fluxo de funil.<br />

Fonte: Carson e Jenkyn (1993).<br />

Basicamente, o fluxo acontece quando as tensões no produto são maiores<br />

que sua própria resistência, dando início à deformação plástica no produto. É<br />

fundamental, portanto, conhecer a intensidade das pressões que atuam em cada<br />

camada do produto armazenado.<br />

2.2 O estado de tensão e o fluxo<br />

Quando o produto se encontra em repouso no interior do silo, a ação atuante<br />

é devido ao seu peso próprio, de forma que o peso das camadas superpostas<br />

dividido pela área do silo fornece a tensão vertical atuante em cada camada (σv).<br />

Esta tensão aumenta com a profundidade do silo, conforme ilustrado na Figura 2.8.<br />

Também uma tensão horizontal (σh) atua no produto devido ao confinamento<br />

lateral ou restrição de deslocamento imposto pela parede do silo. Existe uma relação<br />

entre a pressão horizontal na parede do silo e a pressão vertical no produto que é<br />

conhecida internacionalmente como coeficiente K ou parâmetro K, adotado pela<br />

primeira vez por Janssen (1895).<br />

Figura 2.8 – Estado de tensão no silo. Fonte: Cheung e Calil (2005).

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