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PRESSÕES EM SILOS ESBELTOS COM DESCARGA EXCÊNTRICA

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O padrão de fluxo influencia fortemente na intensidade das pressões que<br />

ocorrem nas paredes do silo durante a descarga do produto. Portanto, as pressões<br />

não serão previstas corretamente a menos que o padrão de fluxo seja conhecido.<br />

Apesar da correlação entre as pressões e o tipo de fluxo, existe uma linha de<br />

pesquisa ligada diretamente ao tipo de fluxo. Kim (1959) observou que o movimento<br />

do produto era menor nas zonas próximas à parede em comparação com zonas no<br />

centro do silo. Este pesquisador realizou experimentos com diversos produtos em<br />

silos com paredes transparentes e observou a existência do fluxo de massa e do<br />

fluxo de funil, acontecendo esporadicamente um fluxo de comportamento<br />

intermediário entre esses dois. Kim (1959) também constatou também que o fluxo de<br />

funil acontecia em silos com paredes rugosas e com relação altura lado elevada.<br />

Deutsch e Clyde (1967) propuseram um modelo de quatro zonas de fluxo,<br />

conforme a Figura 2.6. Na primeira zona (zona I) o produto armazenado possui um<br />

fluxo mássico, com todo o produto em movimento descendente em direção à boca<br />

de saída Na superfície livre do produto se forma uma depressão na parte central<br />

com inclinação crescente até formar um ângulo igual ao ângulo de atrito interno do<br />

produto.<br />

A zona III é caracterizada por apresentar elevada velocidade devido à<br />

proximidade da boca de saída. Nesta zona, o produto se desloca rapidamente em<br />

direção à boca de saída, formando uma espécie de tubo. A zona II está localizada<br />

na transição entre a zona I e a zona III por isso o produto na zona II é o alimentador<br />

da zona III. O produto nesta zona sofre um aumento progressivo da velocidade, que<br />

se inicia na zona I até atingir a zona III. Finalmente, o produto situado na zona IV<br />

está em repouso. Muitos experimentos posteriores publicados em: Kotchanova<br />

(1970), Sugita (1972) e McCabe (1974), validaram o modelo de fluxo misto de<br />

Deutsch e Clyde (1967).

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