PRESSÕES EM SILOS ESBELTOS COM DESCARGA EXCÊNTRICA
PRESSÕES EM SILOS ESBELTOS COM DESCARGA EXCÊNTRICA
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quando o silo possui várias bocas de descarga, carregamento excêntrico ou<br />
armazena produtos propícios à segregação. Além disso, Rotter (2001) enfatiza a<br />
dificuldade de determinar o tipo de fluxo de funil que pode ser: fluxo misto ou fluxo<br />
em tubo interno.<br />
Palma (2005) afirma que o fluxo de massa é o padrão de fluxo ideal e deve<br />
ser obtido sempre que possível porque possui muitas vantagens como remoção total<br />
do produto, possibilidade de re-mistura na tremonha, maior homogeneização do<br />
produto, menor segregação e produz fluxo uniforme que pode ser controlado.<br />
A geometria da tremonha e coeficiente de atrito da parede da tremonha são<br />
fundamentais para a garantia do fluxo de massa. Por isso, a maioria das normas<br />
internacionais apresenta gráficos (Figuras 2.4 e 2.5) para a determinação do tipo de<br />
fluxo em função do ângulo de inclinação, coeficiente de atrito com a parede da<br />
tremonha e tipo de tremonha. No caso de silos excêntricos, ou seja, que possuem<br />
tremonhas assimétricas cuja inclinação da tremonha varia ao redor da circunferência<br />
do silo, adota-se o maior valor de β para analisar o tipo de fluxo, que corresponde à<br />
pior situação de projeto.<br />
Figura 2.4 – Determinação gráfica do tipo de fluxo. Fonte: AS 3774 (1996).<br />
Figura 2.5 – Determinação gráfica do tipo de fluxo. Fonte: DIN 1055-6 (2005), EUROCODE 1 (2002).<br />
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