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PRESSÕES EM SILOS ESBELTOS COM DESCARGA EXCÊNTRICA

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forma que a direção da reta normal à superfície de fluência nas arestas não é única,<br />

gerando problemas para o código de elementos finitos determinar a direção da<br />

deformação plástica do produto.<br />

Figura 6.11 – Representação espacial do critério de ruptura de Mohr-Coulomb.<br />

Para contornar este inconveniente, utiliza-se o critério de Drucker-Prager, que<br />

é análogo ao modelo de Mohr-Coulomb com a diferença de possuir a superfície de<br />

deslizamento arredondada (Figura 6.12), e, portanto, o problema de predição das<br />

deformações plásticas não existe. Apesar de existirem modelos mais complexos, o<br />

modelo de Drucker-Prager é satisfatório e fácil de ser usado no estudo dos silos com<br />

os modelos numéricos (MARTÍNEZ et al., 2002). Segundo Guaita et al. (2003) este<br />

critério vem sendo utilizado pois permite uma modelagem do produto mais próxima<br />

da realidade em comparação com o comportamento meramente elástico.<br />

Figura 6.12 – Representação espacial do critério de ruptura de Drucker-Prager.<br />

Para o emprego do modelo de Druck-Prager, três parâmetros dos produtos<br />

armazenados são necessários: coesão, ângulo de atrito interno e ângulo de<br />

dilatância. Tanto o farelo de milho quanto o soja são produtos de pequena coesão,<br />

que pode ser desprezada.<br />

O ângulo de atrito interno do produto (φi) define a inclinação da superfície de<br />

fluência. Baixos valores de φi facilitam a plastificação do produto e, portanto<br />

produzem um acréscimo nas tensões horizontais.

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