estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...
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Capítulo 3 – Trabalho experimental<br />
3.3.2. Argamassas<br />
3.3.2.1. Ensaio-Piloto 1<br />
Para ca<strong>da</strong> tipo <strong>de</strong> argamassa do primeiro ensaio-piloto, executaram-se em<br />
mol<strong>de</strong>s metálicos 6 corpos <strong>de</strong> prova cilíndricos com dimensões <strong>de</strong> 5 cm x 10 cm<br />
(diâmetro x altura), seguindo as recomen<strong>da</strong>ções <strong>da</strong> Norma Brasileira NBR 7215<br />
(1982). Destes 6 corpos <strong>de</strong> prova, 3 foram ensaiados para obter a <strong>resistência</strong> à<br />
compressão uniaxial, conforme a NBR 13279 (1995), e 3 para a <strong>de</strong>terminação do<br />
módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> longitudinal, conforme as especificações <strong>da</strong> NBR 8522<br />
(1984) e <strong>da</strong> Norma Americana ASTM E111-82.<br />
As medições <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações dos corpos <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> argamassa foram<br />
obti<strong>da</strong>s através do uso <strong>de</strong> dois tipos <strong>de</strong> instrumentação: extensômetros, com base<br />
<strong>de</strong> 10 mm, e transdutores <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamentos, com curso <strong>de</strong> 10mm (ver figura 3.4).<br />
Dois extensômetros com base <strong>de</strong> 10 mm, colados longitudinalmente com massa<br />
plástica para a medição <strong>da</strong>s <strong>de</strong>formações axiais, foram dispostos ao longo <strong>da</strong><br />
geratriz do corpo <strong>de</strong> prova, igualmente espaçados no perímetro <strong>da</strong> seção<br />
transversal. A disposição dos dois transdutores foi a mesma dos extensômetros,<br />
sendo os encurtamentos tomados em relação aos pratos <strong>da</strong> prensa. Com o uso<br />
<strong>de</strong>stes dois tipos <strong>de</strong> aparelhagem foi possível comparar os resultados obtidos pelos<br />
mesmos, <strong>de</strong> modo a escolher o mais a<strong>de</strong>quado para a medição <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações<br />
que iriam ser utilizados nos ensaios finais.<br />
A veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensaio para a <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> à compressão<br />
foi <strong>de</strong> 0,5 kN/s. Para o ensaio <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> curva tensão-<strong>de</strong>formação,<br />
adotou-se uma veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,02 mm/s.<br />
Tanto os ensaios <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> à compressão quanto os <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação<br />
do módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> longitudinal foram realizados na máquina <strong>de</strong> ensaios<br />
servo-hidráulica INSTRON e utilizou-se o SYSTEM 5000 para a aquisição <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos<br />
dos instrumentos.<br />
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